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A disputa pela direção da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) ainda deve render e o assunto pode até mesmo ir parar na Justiça.

Disputa pela direção da FFMS pode acabar na Justiça

Queremos que se faça a renovação estatutária, que se organize, e após os 90 dias do Estevão

A disputa pela direção da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) ainda deve render. A reportagem apurou que um grupo deve questionar a destituição da atual diretoria, que conta com oito vice-presidentes, e pode acontecer em assembleia geral extraordinária convocada pelos filiados para o próximo dia 25 de julho. O assunto pode até mesmo ir parar na Justiça.

“A destituição da atual diretoria não é legal”, cravou um dos vice-presidentes da entidade, Aparecido José Damasceno, o professor “Lotti”. Assim,  “quando você eleito em uma assembleia, outra assembleia não pode te destituir, a não que uma nova eleição marcada. Nesse ponto, alguns vice-presidentes divergem e não aceitam que a atual diretoria destituída”, completou.

O imbróglio envolvendo a presidência da FFMS começou em maio, com a prisão do então presidente, Francisco Cezário de Oliveira, que ocupou a cadeira por 27 anos. Em seguida, Estevão Petrallás, um dos vices, foi até a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), no Rio de Janeiro, e conseguiu ser nomeado presidente interino. A atitude revoltou alguns presidentes de clubes que não consultados.

Disputa direção FFMS

Após a situação se normalizar, uma Junta Interventiva nomeada para rever o estatuto da entidade. A assembleia convocada para o dia 25 de julho e, além de alterar o documento que rege o futebol sul-mato-grossense, também deverá destituir a atual direção.

“O Cezário não condenado em última instância e o Estatuto fala isso. Desse modo, se um membro da diretoria estiver respondendo processo, ele será afastado. Se sofrer condenação, aí sim pode destituído do cargo”, apontou Lotti.

“Não queremos melar a Assembleia, ela é legal. Dessa forma, queremos que se faça a renovação estatutária, que se organize, e após os 90 dias do Estevão, tomar uma posição no sentido de ver quem continua na presidência. [Destituir a diretoria] é uma coisa que vai abrir uma brecha para que qualquer vice questione na Justiça e retome o cargo”, avisou.

Lotti ainda voltou a defender a necessidade de atualização do Estatuto. Desse modo,  “nosso estatuto tem que ser modernizado e muitas coisas atrapalham o bom andamento do futebol, sobretudo na questão eleitoral. Muitos artigos atrapalham a democracia das eleições”, finalizou.