Alemanha fecha parceria energética com Catar, pois a Rússia é o seu maior fornecedor de gás
Com o objetivo de reduzir a dependência da Rússia, a Alemanha fecha parceria energética com Catar. Entretanto, essa foi uma das medidas do ministro da Economia alemão, Robert Habeck. E dessa forma, diminuir a dependência energética do país de Moscou. Uma das consequências da invasão da Ucrânia. Afinal, a Rússia é o maior fornecedor de gás da Alemanha.
Por fim, a Alemanha e o Catar chegaram a um acordo de parceria energética de longo prazo. Enquanto a maior economia da Europa busca se tornar menos dependente das fontes de energia russas. Isso, segundo informações de uma autoridade alemã nesse domingo (20).
Contudo, o emir do Catar, Sheikh Tamim bin Hamad al-Thani, recebeu Habeck no domingo. Desse modo, os dois discutiram maneiras de melhorar as relações bilaterais. Especialmente, no setor de energia, disseram fontes do Catar. No entanto, um porta-voz do Ministério da Economia alemão em Berlim confirmou que um acordo foi fechado.
“As empresas que vieram para o Catar com Habeck, agora entrarão em negociações contratuais com o lado do Catar”, disse o porta-voz.
Portanto, Habeck também se encontrou com o ministro de Assuntos Energéticos do Catar, Saad Sherida Al-Kaabi, em Doha. Onde discutiram as relações energéticas. Além disso, sobre a cooperação entre as partes como formas de melhorá-las.
Essas medidas junto ao Catar são promissoras para diminuir a dependência energética da Alemanha em relação à Rússia.
O plano da Comissão Europeia é cortar em 2/3 a dependência do gás russo até o final do ano
Contudo, a União Europeia (UE) apresentou terça-feira (8) uma proposta para reduzir sua dependência do gás russo. Tudo isso, à medida que o bloco reage à invasão da Ucrânia pela Rússia.
Porém, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi veemente em suas declarações sobre o assunto. Um fornecedor que “ameaça explicitamente” a UE não pode ser confiável.
Afinal, o plano da Comissão Europeia é cortar a dependência do bloco do gás russo em dois terços até o final deste ano. Como também, acabar com sua dependência do fornecimento russo de energia “muito antes de 2030”, disse o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans.