Síndrome é desencadeada pelo estresse intenso e crônico no ambiente de trabalho, caracterizada pelo esgotamento físico e mental
Como a síndrome de burnout é uma condição que está relacionada ao excesso ou a situações nocivas no trabalho, para se prevenir deve envolver não só a pessoa que está passando pelo problema, mas também o ambiente profissional.
Por isso, os cuidados a serem tomados a fim de prevenir o desenvolvimento da síndrome de burnout são:
- Estabeleça, se possível, um horário para o trabalho, ou seja, trabalhe somente naquele período, evitando exercer sua função fora da jornada estabelecida;
- Encontre dentro do trabalho atividades para distração e relaxamento, como se alimentar com calma, estabelecer horários de descanso (nem que sejam 5 minutos) e ter uma boa relação com os colegas;
- Cuidado com a autocobrança, e quando sentir que não vai dar conta de tudo, desacelere;
- Defina um planejamento realista de carreira profissional, com metas palpáveis em tempo adequado;
- Tenha momentos de lazer com familiares e amigos;
- Se não estiver se sentindo bem, converse com alguém de sua confiança;
- Saiba dizer “não”;
- Converse com seu chefe sobre possíveis mudanças e melhorias que trariam mais bem-estar a toda a equipe de trabalho;
- Não abra mão das suas férias;
- Evite contato com pessoas pessimistas e que só reclamam do trabalho e da vida;
- Faça atividade física regularmente;
- Tenha uma boa noite de sono;
- Mantenha um equilíbrio entre trabalho, família e vida social;
- Não tente aliviar o estresse usando bebidas alcoólicas, tabaco ou qualquer outra droga e não se automedique;
- Sempre faça, se possível, psicoterapia, a fim de proporcionar um momento voltado para você, no qual possa falar sobre questões que poderão ser pontos de prevenção para o burnout.
Assim, vale reiterar que a síndrome desencadeada pelo estresse intenso e crônico no ambiente de trabalho, caracterizada pelo esgotamento físico e mental, perda de interesse pelo trabalho e redução da eficácia profissional.
Por isso, o burnout pode se manifestar por meio de vários sinais, como por exemplo:
- Cansaço excessivo, tanto físico quanto mental;
- Dor de cabeça e dores musculares frequentes;
- Tremores e batimentos cardíacos acelerados;
- Alterações no apetite;
- Problemas gastrointestinais;
- Insônia;
- Dificuldades de concentração e prejuízo de memória;
- Sentimentos de fracasso, insegurança e incompetência;
- Irritabilidade;
- Isolamento;
- Preocupação excessiva;
- Baixa autoestima;
- Desmotivação e tristeza frequentes;
- Mudanças repentinas de humor;
- Ansiedade;
- Depressão;
- Ausência no trabalho.
Desse modo, qualquer profissional pode ter a síndrome de burnout. Porém, profissões relacionadas a maiores níveis de risco, estresse ou jornadas de trabalho extensas ou em horários insalubres tendem a ter maior risco de desenvolver o problema.
Nesse sentido, os grupos são mais susceptíveis à síndrome são:
- profissionais de saúde e assistência social;
- forças policiais e de segurança;
- bombeiros; professores;
- bancários;
- jornalistas e indivíduos com dupla jornada de trabalho.
Portanto, se diagnosticado na fase inicial, o tratamento é feito por meio da psicoterapia e melhorias das condições de trabalho. Por outro lado, quando já existe uma evolução do quadro, pode haver a necessidade de uso de medicamentos, principalmente para melhorar a energia, o humor e o sono. Além disso, mudanças no estilo de vida também são fundamentais para um tratamento bem-sucedido.
Fonte: Uol