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Os testes seguirão nos próximos tempos e os desenvolvedores entendem que o tratamento chegue ao mercado em até cinco anos

Conheça o pequeno dispositivo que combate câncer no pâncreas

O uso de anticorpos já é um promissor agente imunoterapêutico

O combate a doenças evolui muito com o passar dos anos, dessa vez, o câncer de pâncreas é o alvo, com cientistas avançando em dispositivo que combate a enfermidade do tamanho de um grão de arroz.

O implante é feito de aço inoxidável e é carregado de anticorpos. A equipe que o desenvolve pertence ao Houston Methodist Research Institute, dos EUA. Assim, eles o testaram em roedores com a doença e obtiveram resultados muito positivos, de acordo com o estudo, publicado na Advanced Science.

O possível tratamento começa com o carregamento dos anticorpos monoclonais CD40 (mAb). Desse modo, o uso de anticorpos já é um promissor agente imunoterapêutico. Contudo, o tratamento tradicional, no qual se aplica os anticorpos deliberadamente no enfermo, podendo causar efeitos colaterais.

Sendo assim, o implante testado pelos cientistas é direcionado e se fixa no tumor pancreático. Além disso, a liberação da medicação se dá em baixas doses e de forma sustentada. Ou seja, é como se o paciente estivesse em constante tratamento, o que deve reduzir os efeitos colaterais.

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Câncer Pâncreas: Testes práticos com o dispositivo 

Com roedores, o tratamento conseguiu reduzir o tumor. Os pesquisadores indicaram que o efeito alcançado com um quarto da medicação usada em imunoterapias tradicionais, o que confirma a hipótese de menor risco de efeitos adversos.

Em um dos animais, o implante foi posicionado somente em um dos tumores, mesmo havendo outros. O efeito inesperado foi a medicação ter impactado ambos, mesmo o outro não tendo tido contato com a medicação.

“O tratamento local com imunoterapia foi capaz de ativar a resposta imune para atingir outros tumores.” Corrine Disse, Ying Xuan Chua, professor assistente e um dos autores do estudo, em comunicado.

Dessa forma, os testes seguirão nos próximos tempos e os desenvolvedores entendem que o tratamento chegue ao mercado em até cinco anos.

Fonte: olhardigital