A diabetes tipo 1 se caracteriza por desregular o sistema imune, que destrói as células beta
Pesquisadores da Weill Cornell Medicine, nos EUA, estão testando novo tratamento experimental que pode levar à cura do diabetes tipo 1 e das formas mais graves do tipo 2, através de transplante de células-tronco do estômago de um ser humano.
Sendo assim, o experimento permite o controle normal dos níveis de açúcar no sangue. Com o transplante, o uso de insulina seria desnecessário.
O que é?
Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade e/ou falta de insulina exercer adequadamente seus efeitos. Caracterizando altas taxa de açúcar no sangue ( hiperglicemia) de forma permanente. Assim, a insulina é produzida pelo pâncreas, sendo responsável pela manutenção do metabolismo (quebra da glicose). Para permitir que tenhamos energia para manter o organismo em funcionamento.
Diferenças entre diabetes tipos 1 e 2
A diabetes tipo 1 se caracteriza por desregular o sistema imune, que destrói as células beta. Já o tipo 2 grave se dá quando há poucas células para muito açúcar. Aliás em ambos os casos, é necessário aumentar a capacidade do sistema.
Tratamento experimental
- As células do corpo do próprio paciente seriam as utilizadas;
- Por meio de uma endoscopia, os médicos coletariam células-tronco do estômago do paciente;
- Na sequência, as células são reprogramadas para serem semelhantes às pancreáticas secretoras de insulina, chamadas de betas;
- Cultivadas em laboratório e transplantadas, as novas células, em tese, agem eficazmente no controle do açúcar e substituem o grupo que já não conseguia mais cumprir a função.
Contudo, os cientistas entendem que não haverá problemas de compatibilidade e rejeição. Pois o material biológico seria do próprio paciente ao menos, isso foi observado nos roedores.
Desse modo, os testes indicaram que os roedores responderam bem ao tratamento, com as novas células secretando insulina corretamente ao identificar aumento de açúcar no sangue.
Foram seis meses de testes, período no qual a estratégia sempre funcionou e se revelou grande chance de ser cura para a diabetes, apesar da necessidade de mais testes.
Fonte: olhardigital