Crescimento da soja e biodiesel impulsiona agronegócio
Um crescimento significativo da cadeia de soja e do biodiesel no agronegócio brasileiro deve ser registrado em 2025, segundo um estudo conduzido pelo Cepea Esalq-USP (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo) em parceria com a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais).
Os dados projetam que a cadeia pode atingir 21,1% do PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio, impulsionada por uma safra recorde de 170,3 milhões de toneladas na temporada 2024–2025. O valor do crescimento na indústria esperado é de mais de 4%, impulsionado pelo esmagamento do grão, que deve ser recorde neste ano.
Outro dado positivo é o do mercado de trabalho na cadeia de soja e do biodiesel, que cresceu 4,2% no segundo trimestre de 2025, totalizando 2,3 milhões de empregados e com um leve aumento de 0,74% na indústria. No entanto, foi registrada uma redução de 15,6% nas ocupações nos campos de plantio, sugerindo um ganho de produtividade.
Já no mercado externo, as exportações de soja cresceram 1,5% no segundo trimestre de 2025, embora a receita tenha caído 8%. A China permanece o principal destino do grão, com a União Europeia e o Sudeste Asiático importando farelo, e a Índia liderando a compra de óleo.
China fecha setembro sem importar soja dos EUA pela 1ª vez em sete anos
A China não importou soja dos Estados Unidos em setembro, no primeiro mês desde novembro de 2018. Os embarques caíram para zero. Além disso, as importações da América do Sul aumentaram em relação ao ano anterior. Isso ocorreu porque os compradores evitaram cargas americanas na disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo.
No mesmo período do ano passado, a China importou 1,7 milhão de toneladas métricas de soja dos EUA. Dados da Administração Geral de Alfândega da China mostraram essa informação (20). Os embarques caíram devido às altas tarifas que a China impôs às importações dos EUA.
Os comerciantes já venderam todos os suprimentos americanos colhidos anteriormente, conhecidos como grãos de safra antiga. Portanto, a combinação de tarifas e esgotamento dos grãos antigos explica a queda nas importações americanas por parte da China. A China é o maior importador de soja do mundo.
Fontes: R7 e cnn
