A Infraero já havia indicado em meados do ano que teria porte para subir o número de voos no aeroporto de Congonhas.
O aeroporto de Congonhas (SP), localizado na região central de São Paulo, poderá operar 44 voos de pousos e decolagens por hora a partir de 26 de março do próximo ano, um aumento em relação ao limite atual, de 41 movimentos.
A declaração da nova capacidade, formalizada pela estatal Infraero, que opera o terminal, publicada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em agosto, Congonhas arrematado pela empresa espanhola Aena no leilão da 7ª rodada de concessões aeroportuárias, mas a administração do ativo ainda não repassada à iniciativa privada.
A sinalização da estatal gerou reação em parte do setor e em associações de moradores que temem o aumento de movimentação no terminal. Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) à época, a expansão no aeroporto debatida há tempos no segmento e, nos bastidores, e marcada por uma animosidade entre as empresas. O acréscimo de pousos e decolagens abre espaço para outras companhias, como a Azul, aumentarem suas operações no terminal, onde Gol e Latam são dominantes.
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que representa companhias como Gol e Latam, afirmou à época que a expansão de voos só deveria ocorrer após “investimentos significativos” no terminal de passageiros do aeroporto.
Investimentos e os voos do aeroporto de Congonhas.
Para a Infraero, no entanto, os investimentos já feitos são suficientes para comportar a nova capacidade. Além de melhorias no terminal de passageiros, outros projetos são destacados por quem defende a ampliação.
Com a declaração de capacidade publicada pela Anac o que ocorreu no último dia 5 , a Infraero tem até início de outubro. Em novembro, por sua vez, a agência reguladora irá divulgar a distribuição dos slots em Congonhas.
Relatório do BTG Pactual produzido na ocasião apontou que, a partir deste regramento.
Contudo a Anac explicou que a declaração de capacidade publicada no último dia 5 elaborada e é de responsabilidade do operador aeroportuário.
A publicação do documento é feita pela Agência, também de acordo com a mesma resolução. A Anac ressaltou ainda que a empresa operadora no caso de Congonhas, a Infraero – também é quem realiza a ampliação de capacidade dos aeroportos. “A competência da Anac é realizar a alocação dos slots e coordenar os aeroportos saturados, bem como garantir a segurança operacional do setor aéreo”, afirmou.
Fonte: stgestao