O número, que inclui todos os produtos, entre in natura e processados, mostra que o país tem avançado nos embarques. Já que segue livre de gripe aviária em granjas comerciais, diferente do que tem acontecido em outros países.
O preço mais baixo afetou um pouco as margens de lucro dos frigoríficos que, mesmo assim, ainda registraram um crescimento em receita de 0,4%, na comparação com 2022, o equivalente a 9,796 bilhões de dólares em 12 meses, o que também é um novo recorde.
“Mais exportações significam mais empregos, sem dúvida. Quando a gente começa a aumentar o volume, como neste ano, que aumentamos em 6,6%, isso faz com que você tenha que empregar mais para produzir mais frangos e processar essas aves que vão se transformar em comida para os brasileiros e para o exterior. Pelo último levantamento realizado no ano passado, tinham mais de 20 mil vagas abertas”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
O Japão é o país que aparece na liderança como principal destino das exportações de carne de frango do Brasil. Com 55,9 mil toneladas importadas, volume 53,9% maior que o total registrado no mesmo período de 2022.
Em segundo lugar vem a China, que importou 50,3 mil toneladas (+8,5%), seguida por Emirados Árabes Unidos, com 44,3 mil toneladas (+27%), Arábia Saudita, com 39,5 mil toneladas (+56,3%) e África do Sul, com 31,2 mil toneladas (+10,8%).
Assim, a expectativa da associação do setor é de que em 2024 o Brasil continue crescendo em exportação, em produção e em geração de empregos.
Fonte: cnn