Durante o dia, o animal anda pela ruas próximas a igreja, mas, assim que o sino toca e a missa começa, já corre para o compromisso mais importante: acompanhar a missa.
“Na hora das missas, ele tem o costume de ir pra igreja e ficar aqui. Caso o contrário, durante o dia, quando ele tem vontade de ficar aqui dentro, ele fica. Vou atender confissão e ele até entra dentro da sala”. Além disso, o padre diz que Jhonny sempre gostou de ficar perto do altar e foi durante uma missa, ao ver a cena, que o apelido surgiu.
“Aí a gente inventou uma roupinha pra ele e deixa ele ali. O tempo todo ele está no meio dos fiéis ou está ali deitado em cima do altar”. Aliás, para o padre, dividir a atenção com Jhonny é uma alegria e deixa tudo mais leve, além de deixar os fiéis mais confortáveis.
Nos raros dias que o CÃOroinha Jhonny não aparece, as pessoas perguntam por ele, mas com a certeza de que, na próxima missa, ele estará por ali pedindo carinho.
“Quando toca o sino, ele sai disparado e sai disparado mesmo de dentro da casa. Tocou o sino, ele já começa a chorar, começa querer correr e vem disparado”.
Maria de Lourdes frequenta a Paróquia Santa Ana e São Joaquim há 24 anos e conta que é gratificante dividir o espaço com o animal. “Ele é como se fosse um coroinha pra gente aqui, ele frequenta muito, está sempre no altar, sempre dividindo o espaço com a gente, com as crianças também”.
Maria Aparecida conta que Jhonny conquistou os fiéis com um jeito dócil, virou celebridade e ganhou o papel principal no Natal. “Ele ‘tomou o lugar do Cristo’ ali no altar, foi tipo menino Jesus, ele estava na manjedoura, foi a coisa mais linda. Não tem quem não se emocione quando está perto dele. É uma benção na paróquia”.