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Campo Grande participa nos dias 20 e 21 de julho, da primeira fase do Projeto Cidade Presente, realizado pela Cooperação Brasil-Alemanha.

BRASIL-ALEMANHA: Campo Grande participa da 1ª fase do projeto Cidade Presente

Campo Grande uma das 12 cidades selecionadas entre 170 propostas inscritas no projeto Cidade Presente

Campo Grande participa nos dias 20 e 21 de julho de 2023, em Brasília, da primeira fase do Projeto Cidade Presente, realizado pela Cooperação Brasil-Alemanha e coordenado pela GIZ e o Ministério das Cidades.

Dessa forma, a Capital uma das 12 cidades selecionadas entre 170 propostas inscritas, de 23 Estados e 17 Capitais para participar com o Projeto Piloto Coophavila II – Plano de Rotas Acessíveis.

“A construção participativa e atuante, enquanto mulher com deficiência física e auditiva bilateral do Projeto Piloto Rotas Acessíveis, me faz acreditar que estamos indo em direção de tornar a Capital de Mato Grosso do Sul realmente acessível a todas as pessoas”, afirma a presidente da Associação de Mulheres com Deficiência de Mato Grosso do Sul, Mirella Ballatore. Então, para ela, a implantação de políticas públicas deve ser assim: ouvir quem realmente vive nas cidades, para que todos os cidadãos possam ir e vir.

“Estamos desenvolvendo um projeto inovador, voltado para a comunidade, pensando no planejamento urbano moderno e ordenado, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos campo-grandenses por meio da mobilidade urbana”, afirma a Diretora de Planejamento e Monitoramento da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), Mariana Massud.

Projeto piloto

O projeto desenvolvido em uma escala de bairros, sendo a referência para uma rede de rotas acessíveis, para conectar os equipamentos públicos, parques e praças, locais com concentração de comércio e serviço aos pontos e rotas de transporte coletivo.

Contudo, o bairro Coophavila II o local escolhido para a implementação desse projeto piloto, com base na quantidade de moradores cadastrados como beneficiários do transporte coletivo (Pessoas com Deficiência (PCDs) e idosos) do Consórcio Guaicurus; na demanda de equipamentos mais acessados de acordo com o Cadastro Municipal da Pessoa com Deficiência.
Por exemplo, no Índice de Exclusão Social, observados principalmente os indicadores de Pobreza do Chefe de Família e Desigualdade de Renda.

“A participação da comunidade tem sido valiosa para a construção coletiva do nosso Plano de Rotas Acessíveis. Buscamos, dentro do grupo de trabalho, expandir o olhar técnico e trazer para a discussão as reais dificuldades que as pessoas com deficiência, mulheres, meninas e outros grupos vulneráveis enfrentam ao se deslocar pela cidade”, pontua a coordenadora do Grupo de Trabalho do Plano de Rotas Acessíveis, Raína de Alencar Menezes.

Campo Grande no Projeto Cidade Presente

O principal objetivo do Projeto Cidade Presente é apoiar e promover o desenvolvimento urbano integrado, focado no cidadão, a partir da integração de setores relevantes.

Por isso, compreende-se por desenvolvimento urbano integrado o processo coordenado de articulação de políticas públicas, planos, programas e projetos setoriais nas cidades, de integração multinível e de melhoria do desenho urbano num determinado território, de modo a viabilizar a urbanização inclusiva, resiliente, próspera e sustentável.

Juntamente com o Projeto ANDUS, que acaba de entrar em uma nova fase de implementação, o Cidade Presente faz parte do portfólio da Transformação Urbana da GIZ Brasil. Este catálogo é formado por projetos voltados para o desenvolvimento sustentável e resiliente ao clima nas cidades brasileiras, além de trabalhar temas como financiamento verde, mobilidade urbana, agenda ambiental nas cidades, entre outros.

Plano de Rotas Acessíveis

O Estatuto da Cidade – Lei Federal n. 10.257, de 10 de julho de 2001 instituiu a obrigatoriedade de elaboração do Plano de Rotas Acessíveis para todos os municípios que possuem Plano Diretor.

Em Campo Grande, o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental também estabeleceu em sua Política Municipal de Mobilidade e Acessibilidade Urbana a elaboração do Plano de Rotas Acessíveis, em conformidade com o Estatuto da Cidade.

Então, com o objetivo de implantar passeios públicos qualificados e acessíveis, conectados aos equipamentos públicos e interligados ao transporte coletivo, o Plano de Rotas Acessíveis deve garantir a autonomia, o conforto e a segurança para as atividades cotidianas das Pessoas com Deficiência (PCD) e/ou mobilidade reduzida, mulheres, meninas e outros grupos vulneráveis.

Para elaboração do plano, instituído um Grupo de Trabalho (GT) dentro do Comitê de Acessibilidade e Mobilidade Urbana (COAMU), composto por membros técnicos da Planurb, Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur), Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) e Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos (Sugepe).

Sendo assim, participam também outras secretarias, o Conselho Municipal da Cidade (CMDU), instituições e grupos representantes do público prioritário do Plano de Rotas Acessíveis, construindo coletivamente as diretrizes e metas do plano.

 

 

Fonte: gov.ms