Você está visualizando atualmente Brasil tem quatro ouros e medalhas inéditas em dia com mais pódios em Paris
No quinto dia dos jogos Paralímpicos, o Brasil conquistou medalhas inéditas, totalizando 11 no total. Foto: agência gov

Brasil tem quatro ouros e medalhas inéditas em dia com mais pódios em Paris

Primeira medalha do badminton e ouros de porta-bandeiras impulsionam melhor dia do Brasil no megaevento

O quinto dia de competição dos Jogos Paralímpicos foi o melhor do Brasil em número de medalhas inéditas: foram 11 (quatro de ouro, quatro de prata e três de bronze). Assim, o país terminou a segunda-feira, 2, no quarto lugar do quadro de medalhas, com 38 (12 ouros, oito pratas e 18 bronzes), atrás de China, Grã-Bretanha e Estados Unidos.

Foram dois ouros na natação — com o mineiro Gabrielzinho e com a pernambucana Carol Santiago – e dois ouros no atletismo – com omineiro Claudiney Batista e com a paulista Beth Gomes. Além disso, o paranaense Vítor Tavares conquistou a primeira medalha brasileira (bronze) no badminton em Jogos Paralímpicos.

Atletismo

  • A saber, no quarto dia da modalidade, o Brasil viu seus atletas conquistarem cinco medalhas inéditas: duas de ouro, duas de prata e uma de bronze.
  • Duas das medalhas vieram com a paulista Beth Gomes. Primeiro, ela foi prata no arremesso de peso, com a marca de 7,82m, novo recorde mundial da classe F53 (que competem sentados) – ela competiu também com a classe F54, que tem atletas com limitações físico-motoras menores.
  • Mais tarde, Beth voltou ao Stade de France para a prova do lançamento de disco, na classe F53 (que competem sentados), e conquistou o ouro, com a marca de 17,37m e novo recorde paralímpico.

Continuando

  • Outro brasileiro que subiu ao lugar mais alto do pódio foi o mineiro Claudiney Batista. No entanto, ele foi tricampeão paralímpico no lançamento de disco, classe F56 (que competem sentados), com a marca de 46,86m – também estabelecendo o novo recorde da competição.
  • O gaúcho Aser Ramos conquistou a medalha de prata no salto em distância, na classe T36 (paralisia cerebral). Ele alcançou a marca de 5,76m. Outro brasileiro na prova, o goiano Rodrigo Parreira ficou em sexto, com 5,60m.
  • Contudo, o paranaense Vinícius Rodrigues conseguiu a medalha de bronze na final dos 100m T63 (amputados de membros inferiores com prótese) ao completar a prova em 12s10.
  • No entanto, além das medalhas, a acreana Jerusa Geber estabeleceu o novo recorde mundial nos 100m, da classe T11 (deficiência visual). A marca foi atingida nas eliminatórias. A paranaense Lorena Spoladore também avançou à final da prova, com o terceiro melhor tempo.

Natação

  • Quatro brasileiros subiram ao pódio no quinto dia da modalidade. No entanto, foram duas medalhas de ouro, uma medalha de prata e uma de bronze.
  • O mineiro Gabrielzinho venceu os 200m livre, da classe S2 (limitações físico-motoras), e conseguiu seu terceiro ouro em Paris. Contudo, ele fez o tempo de 3min58s92 para garantir mais uma conquista.
  • A pernambucana Carol Santiago se tornou a mulher brasileira com mais ouros (cinco) em Jogos Paralímpicos, ultrapassando a atleta mineira Ádria Santos, que tem quatro. A saber, ela venceu a prova dos 50m livre, das classes S12 e S13 (deficiência visual), com o tempo de 26s75. Contudo, foi o segundo ouro da nadadora nesta edição do megaevento.

Continuando

  • Na prova dos 100m peito, classe S14 (deficiência intelectual), teve dobradinha brasileira com as irmãs gêmeas Débora Carneiro e Beatriz Carneiro. As paranaenses ficaram com a prata e o bronze, com os tempos de 1min16s02 e de 1min16s46, respectivamente. O ouro ficou com a britânica Louise Fiddes (1min15s47).

Badminton

  • O paranaense Vitor Tavares, da classe SH6, venceu Chu Man Kai, de Hong Kong, por 2 sets a 1 (23/21, 16/21 e 21/12) na disputa do terceiro lugar e garantiu o bronze, a primeira medalha da história da modalidade para o Brasil.

Triatlo

  • No entanto, o paranaense Ronan Cordeiro conquistou a medalha de prata na categoria PTS5. Ele completou a prova em 59min02. Foi o primeiro pódio brasileiro na modalidade. Chris Hammer, dos EUA, ficou com o ouro, com 58min44, e o alemão Martin Schulz ficou com o bronze (59min19).

Tênis de mesa

  •  Contudo, a catarinense Bruna Alexandre venceu a sueca Anja Handen por 3 sets a 1, na classe 10 (andantes). Classificada à semifinal, a brasileira garantiu ao menos uma medalha de bronze, já que não há disputa pelo terceiro lugar na modalidade.
  • Evelyn Santos, na classe 11 (andantes com deficiência intelectual), venceu Mui Wui Ng, de Hong Kong, e avançou às quartas de final.
  • Thiago Gomes, na classe 11 (andantes com deficiência intelectual), venceu o egípcio Abdelrahman Abdalla, e assegurou um lugar nas oitavas de final.

Futebol de cegos

  • A saber, o Brasil venceu a França por 3 a 0 no segundo jogo da fase de grupos e manteve os 100% de aproveitamento. Contudo, Jardiel, Ricardinho e Nonato marcaram para a Seleção Brasileira.

Goalball

  • A Seleção Brasileira masculina venceu o Egito por 10 a 0 e garantiu vaga na semifinal da competição. Agora, o Brasil enfrenta a Ucrânia por um lugar na decisão.

Vôlei sentado

  • A Seleção Brasileira feminina de vôlei sentado venceu a Eslovênia por 3 sets a 0. O jogo foi válido pela fase de grupos

A delegação brasileira

Contudo, esta é a maior missão brasileira em uma edição do megaevento fora do Brasil, superando os 259 convocados de Tóquio 2020, que também havia sido à época a missão com mais atletas em terras estrangeiras. No entanto, o número só não supera o registrado nos Jogos do Rio 2016, quando o Brasil contou com 278 atletas com deficiência. Naquela edição, o Brasil participou de todas as 22 modalidades por ser o país-sede da competição.

Em conclusão, após o Brasil conquistar essas medalhas inéditas, você acha que temos chances de ficar entre os melhores no final dos Jogos?

Fonte: Agência Brasil/AB