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O Brasil está fortalecendo a liderança das mulheres rurais, no Comitê de Segurança Alimentar, localizado em Roma, na Itália. Foto: Divulgação/Gov.Br

Brasil fortalece protagonismo das mulheres rurais no Comitê de Segurança Alimentar Mundial, em Roma

MDA reafirma compromisso com o combate à fome e a produção sustentável de alimentos saudáveis

A secretária de Abastecimento, Cooperativismo e Soberania Alimentar, Ana Terra Reis, está representando o Brasil no Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) na 52ª Sessão do Comitê de Segurança Alimentar Mundial (CSA), que visa fortalecer o protagonismo das mulheres rurais. Contudo, realizada na sede da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em Roma, Itália. Portanto, o Comitê, reconhecido como a principal plataforma global para discussões sobre segurança alimentar e nutricional, completa 50 anos. Também celebra 20 anos das Diretrizes Voluntárias para a Realização Progressiva do Direito à Alimentação Adequada.

Durante o evento, Ana Terra destacou o papel do Brasil nas discussões e o empenho do país em combater a fome e garantir o acesso universal à alimentação adequada. A saber, ressaltando o papel fundamental das mulheres para atingir este objetivo. “A inclusão das mulheres não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia essencial para alcançar a sustentabilidade dos sistemas alimentares e garantir a segurança alimentar no nosso país”, afirmou.

Mulheres rurais no Brasil e a produção de alimentos

Ana Terra falou no CSA sobre o protagonismo das mulheres rurais na produção de alimentos. Contudo, destacando diversas políticas públicas voltadas para a inclusão das mulheres agricultoras. Exemplos como o Pronaf Mulher, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). E o Programa Nacional de Reforma Agrária foram mencionados como iniciativas essenciais para a autonomia econômica das mulheres. E para a produção sustentável de alimentos saudáveis.

“No Brasil, a luta das mulheres camponesas, indígenas e sem-terra tem nos mostrado caminhos para melhorar a execução de políticas públicas”, afirmou Ana Terra, destacando a importância da inclusão das mulheres em políticas de crédito, comercialização e acesso à terra.

Plano Alimento no Prato e o combate à fome

No último dia 16, o governo brasileiro lançou o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar “Alimento no Prato” (Planaab), uma iniciativa inédita que integra 92 ações estratégicas com o objetivo de ampliar o acesso a alimentos frescos e saudáveis. No entanto, essa política é parte do esforço contínuo do presidente Lula para retirar o Brasil do Mapa da Fome. Uma de suas maiores bandeiras desde seu primeiro mandato.

Entre as medidas, destacam-se a ampliação dos sacolões populares e centrais de abastecimento. Portanto, facilitando o acesso tanto para produtores quanto para consumidores, fortalecendo a agricultura familiar e promovendo o combate à fome.

No Brasil, em 2023, mais de 24 milhões de pessoas saíram da situação de insegurança alimentar grave – a fome. O dado reflete a retomada de políticas para a agricultura familiar e combate à fome. E de resultados importantes, como a valorização do salário-mínimo e a redução da inflação.

Comitê de Segurança Alimentar Mundial

A 52ª Sessão Plenária do Comitê de Segurança Alimentar Mundial ocorre de 21 a 25 de outubro, em Roma. Este ano, além de celebrar os 50 anos do CSA, o evento marca os 20 anos das Diretrizes Voluntárias para a Realização Progressiva do Direito à Alimentação Adequada. Representantes de governos, organizações internacionais e da sociedade civil participam das discussões. Contudo, reforçando o compromisso global com a erradicação da fome e o fortalecimento da segurança alimentar mundial.

Por fim, o Brasil, por meio do MDA e de políticas como o Planaab, reafirma seu papel de liderança na promoção de sistemas alimentares mais inclusivos. Portanto, garantindo que a segurança alimentar seja uma realidade para todos.

Fonte: gov.br