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Bolsonaro demite diretor-geral da PF em sua 3ª troca no comando da corporação. Quem assume o cargo é Márcio Nunes de Oliveira.

Bolsonaro demite diretor-geral da PF

Demissão ocorre em sua 3ª troca no comando da corporação

O presidente, Jair Bolsonaro demite Diretor-geral da Polícia Federal (PF), Paulo Maiurino (25/2). Apesar de serem considerados muito próximos. Dessa forma, quem assume o cargo é Márcio Nunes de Oliveira. Que atuava, nesse ínterim, como superintendente regional da PF no Distrito Federal (DF).

Entrentato, foi pelo Twitter, que o ministro da Justiça, Anderson Torres, confirmou o convite. Em virtude, de que Maiurino pudesse assumir a função de secretário Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), subordinada à pasta.

“Ao Dr Maiurino, meu reconhecimento pelo trabalho diário de reforçar o papel da Polícia Federal como instituição autônoma sim. Mas com respeito a preceitos fundamentais da corporação, como hierarquia e disciplina. Sua experiência profissional será fundamental à frente da SENAD”, disse o ministro na rede social.

No entanto, esta já é a terceira troca no comando da corporação no governo Bolsonaro (PL). O primeiro chefe da PF foi Maurício Valeixo. O mesmo ficou de janeiro de 2019 a abril de 2020. O substituto, Rolando Souza, assumiu em abril de 2020 e ficou um ano, saindo em abril de 2021.

Depois que Bolsonaro demite diretor-geral da PF, quem assume é Márcio Nunes de Oliveira

Antecipadamente, Nunes de Oliveira ocupava a Superintendência da PF no DF, desde maio de 2018. Contudo, o mesmo deve assumir a diretoria-geral da PF em abril. Decerto, que ele é irmão do coronel Marcos Antônio Nunes de Oliveira, ex-comandante da Polícia Militar do DF.

Ele recebeu as boas-vindas de Anderson Torres. “Ao Dr. Márcio Nunes, meus votos de sucesso em mais essa desafiadora missão da sua valorosa carreira. Caberá ao senhor dar continuidade ao trabalho do Dr. Maiurino, incrementando a eficiência e o profissionalismo da @policiafederal, diariamente!”, escreveu.

O governo do presidente Jair Bolsonaro trocou o diretor-geral da Polícia Federal, em média, a cada doze meses. Isto é uma das mais altas rotatividades no posto. Em contraste com os governos anteriores. Essa alternância é criticada por representantes da corporação. Pois os mesmos, argumentam que isso impede o desenvolvimento de trabalhos de médio e longo prazo por parte da Polícia Federal. Além disso tudo, dissemina um sentimento de incerteza entre os seus integrantes.