Um asteroide considerado pela NASA como “potencialmente perigoso” está fazendo uma nova aproximação com a Terra
O asteroide que esta próximo da Terra, conhecido como gigante 2022 RM4 tem cerca de 740 metros, o equivalente a mais de 20 vezes o tamanho do Cristo Redentor, e causaria um estrago gigante em uma colisão com nosso planeta. Felizmente, isso não vai acontecer.
O asteroide está a quase 2,3 milhões de quilômetros da Terra, o equivalente a mais de 5 vezes a distância entre o nosso planeta e a Lua. Uma pechincha em termos de distâncias astronômicas, mas longe o suficiente para passar com segurança, sem nenhum risco de colisão.
Pelo nome, já dá pra saber que a detecção desse asteroide é recente. E de fato encontrado em setembro pelo telescópio Pan-STARRS 2, sediado no Havaí. Por isso, sua trajetória confirmada por uma análise feita no Observatório Steward, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.
Sendo assim, estimado, inclusive, que esse asteroide tenha o tamanho do Dimorphos, a “vítima” da missão DART que teve sua órbita levemente alterada após colidir com a nave espacial da NASA em um momento histórico.
Existe risco de colisão com o asteroide?
Mesmo estando longe, pela classificação da NASA, esse objeto pode ser considerado potencialmente perigoso. A agência considera qualquer objeto espacial que chegue a 193 milhões de km da Terra como “próximo” e qualquer objeto em movimento rápido dentro de 7,5 milhões de quilômetros como um “risco em potencial”.
Mas você deve estar pensando: se esses asteroides estão tão distantes de nós, qual o motivo de serem classificados como “potencial risco”? Apesar da distância, podem ocorrer mudanças de rotas inesperadas, como a colisão com outro asteroide ou a influência da gravidade de outro planeta. Esse cenário também é visto como extremamente improvável, mas potencialmente catastrófico.
Para efeitos de comparação, no dia 7 de julho o asteroide 2022 NF passou a apenas 90 mil quilômetros de distância de nós, uma distância muito menor que o atual, e ainda assim segura. Por tanto, sem pânico, não é hoje que seremos destruídos por um asteroide.
Fonte: r. galileu