Valor destinado a obras vai melhorar assistência médica e hospitalar no MS inteiro
Obras de hospitais regionais e ampliação e aparelhamento de unidades de saúde vão assegurar assistência médica e hospitalar nos quatro cantos do Estado, permitindo à população o acesso aos serviços de saúde em suas próprias regiões. Essa é a perspectiva do Governo do Estado ao fortalecer o plano estratégico de regionalização da saúde com investimentos de R$ 368.338.091,14. Há obras físicas de hospitais e repasses para custeio em 16 municípios, polos de macros e microrregiões de Mato Grosso do Sul. “Hoje ninguém precisa se deslocar até a Capital. Tem UTI no interior, ressonância magnética, tomografia. Com a regionalização da saúde a população pode receber assistência hospitalar perto de suas casas”, destaca o governador Reinaldo Azambuja.
Segundo o governador, a regionalização da saúde é uma discussão que se arrasta sobretudo há mais de 30 anos, com a criação do SUS (Sistema Único de Saúde). Mas, nunca avançou por conta da concentração dos recursos, centralização das decisões e, principalmente, “falta de determinação e vontade política. Mato Grosso do Sul superou esses obstáculos”.
“Não basta descentralizar e transferir obrigações. Por isso a regionalização é um passo importante, sair do processo meramente técnico para o financiamento da atenção à saúde da população. Para isso é preciso investir em obras, ampliar a capacidade de oferta de acordo com a densidade populacional em cada espaço geográfico. A regionalização só tem sentido se pudermos levar os serviços de saúde à população em suas próprias regiões, considerando as necessidades de todos os segmentos sociais”.
Caravana da Saúde
Ao lado dos investimentos na rede de saúde, o governo desenvolve mais uma etapa da Caravana da Saúde. Para reduzir a fila de espera de cirurgias eletivas e exames de média e alta complexidade, que ficaram represados em razão da pandemia. É a segunda vez que o Governo do Estado promove o atendimento em massa para diminuir a fila, pois apesar do alcance do SUS, com a garantia em todos os municípios à saúde primária, não se atingiu a qualidade desta atenção. E nem tampouco o acesso à saúde especializada e procedimentos cirúrgicos. “Com a pandemia os hospitais fecharam para atender os pacientes com Covid. Por isso retomamos a Caravana da Saúde para aquelas pessoas, e são muitas, que não conseguiram operar, fazer exames”.
Governo Estadual concentrou esforços em obras de assistência médica e hospitalar
Os investimentos do Governo do Estado vão além da construção de novos hospitais, reforma, ampliação e convênios para o custeio. Os recursos garantem também o aparelhamento de unidades de saúde para melhorar a atenção básica, as ações de prevenção.
A partir dos investimentos em obras de hospitais de 16 cidades, o Governo do Estado avança mais no plano estratégico de regionalização. “Sempre esteve em nosso planejamento modernizar a rede hospitalar de Mato Grosso do Sul, com mais leitos e aparelhos de exames complexos”, destaca o governador Reinaldo Azambuja. “Com diálogo envolvendo as lideranças locais, parcerias das prefeituras e atuação intensa da bancada federal, definimos importantes investimentos desde 2015, que foram e estão sendo fundamentais para a estruturação da nossa rede de atendimento”, completou o governador.
A política de regionalização da saúde começou a ser implementada em 2015 e já em 2018 foram feitas as primeiras entregas, com a conclusão do Hospital do Trauma de Campo Grande, obra que vinha se arrastando por mais de 20 anos. Ainda na Capital, o Governo do Estado investiu no aparelhamento de dois pavimentos do Hospital de Câncer Alfredo Abrão. As duas obras foram entregues em um momento crítico, quando a Santa Casa enfrentava o excesso de demanda na área ortopédica e não havia leitos suficientes para atender pacientes com câncer na rede hospitalar.
Entregas de obras mesmo na pandemia
Mesmo na pandemia o Governo do Estado manteve as entregas, que se tornaram mais urgentes em razão da crise sanitária. Além dos investimentos próprios na instalação de leitos de UTI para tratamento de pacientes infectados por coronavírus nos 79 municípios, com aporte de R$ 90.818.863,95, o governo manteve a destinação de recursos do plano de regionalização. Antecipando-se até ao pós-pandemia, aparelhando a rede para suportar o aumento no fluxo de pacientes com sequelas da covid-19.
Em Jardim, o Estado finalizou a ampliação do Hospital Marechal Rondon, que então triplicou a capacidade de atendimento. Em Maracaju, o Hospital Municipal Soriano Corrêa da Silva recebeu um novo pronto-socorro, totalmente equipado.
Outra obra que está perto de ser concluída é a reforma e ampliação da Unidade Mista de Saúde Aroldo Lima Couto, de Nioaque, que vai se tornar em um hospital-maternidade, para a alegria da população, já que na cidade não é realizado parto desde 2009. Os nascimentos ocorrem primeiramente em hospitais de outros municípios.
Construção, reformas e ampliação de prédios hospitalares em Alcinópolis, Bodoquena, Caarapó, Corumbá, Maracaju, Nova Andradina e Ponta Porã também vão ampliar a oferta de serviços de saúde no interior do Estado. Em Alcinópolis, o Hospital Municipal Averaldo Fernandes Barbosa será completamente revitalizado, além de ampliado.
Mais cidades que se beneficiarão com as obras de assistência médica e hospitalar
Em Bodoquena, convênio entre o Estado e o município garante reforma e ampliação do Hospital Municipal Francisco Sales. Contemplando os setores de nutrição, recepção, laboratório, centro cirúrgico e por fim pronto-atendimento médico. A obra teve início em junho de 2020 e está com mais de 32,98% do cronograma executados.
Em Caarapó, a reforma e ampliação do Hospital Beneficente São Mateus, iniciada em junho de 2020, é a primeira intervenção feita em 47 anos na unidade. Em Corumbá, a Santa Casa de Misericórdia também está em obras, com reforma do pronto-socorro ao mesmo tempo a ampliação do centro cirúrgico. Já em Maracaju, a construção do Centro de Especialidades da Mulher está então em fase final.
Em Coxim, o Governo do Estado implantou o serviço de hemodiálise no Hospital Regional Dr. Álvaro Fontoura Silva. Em Eldorado, ao mesmo tempo reativou o atendimento do SUS graças à parceria com a Fundação Municipal de Saúde. A cidade ficou sete anos com os serviços suspensos. Nesse período, pacientes eram enviados posteriormente para Mundo Novo. Já em Caracol, revitalizou o Hospital Rita Antônia Maciel Godoy, que então recebeu uma sala de parto humanizado.
Na cidade de Ponta Porã, o Governo executa a ampliação da enfermaria cirúrgica do Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, que vai possibilitar a implantação de 32 novos leitos clínicos na unidade. Em Nova Andradina, o Hospital Regional Francisco Dantas Maniçoba recebe obras de modernização em toda sua estrutura, como UTI Neonatal, Banco de Leite, Unidade de Cuidados Intermediários e Centro de Diagnóstico por Imagem. Todos setores com obras em fase de conclusão.
Novos hospitais
Hospitais regionais em construção em Três Lagoas e Dourados vão ampliar o atendimento à saúde de 43 municípios que formam as duas macrorregiões.
No Bolsão, o Hospital Regional de Três Lagoas está praticamente concluído, então na fase final de limpeza e desmobilização do canteiro de obras. Alguns equipamentos e mobílias já foram comprados e estão no almoxarifado da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Outros estão em fase de licitação para a compra. Em Dourados, a edificação do prédio está na fase de acabamento, a princípio com previsão de entrega em 2022.
“Seguimos com a estruturação da rede hospitalar de Mato Grosso do Sul dentro da determinação do governador Reinaldo Azambuja de levar a saúde cada vez mais próxima dos cidadãos. Essa é nossa missão, feita assim em parceria com prefeitos e secretários municipais de saúde. Com a viabilização de construções, reformas e ampliações, bem como a compra de equipamentos, a regionalização está cada vez mais forte”, diz o secretário de Saúde, Geraldo Resende, que destinou para obras de hospitais grande volume de recursos alocados por meio de emendas parlamentares, quando era deputado federal.
Para o secretário de Infraestrutura do Estado, Eduardo Riedel, a regionalização da saúde é o verdadeiro legado da pandemia. Assim enfrentada há mais de 18 meses. “Ampliamos em 440% no número de leitos do SUS, distribuídos de forma regionalizada no Estado, e agora estamos vendo unidades hospitalares importantes e estrategicamente distribuídas para atendimento da nossa população, mostrando primordialmente o compromisso do Governo de Mato Grosso do Sul com a assistência médica e hospitalar”.
Fonte: Gov. do Estado MS