Segundo o ministro, o Brasil pode oferecer aos sauditas segurança alimentar, produção sustentável e oportunidades econômicas
“A Arábia Saudita é um parceiro preferencial. Só eu fui lá três vezes nesses 500 dias de governo. Há uma semana atrás eu estava lá, assinando acordos para infraestrutura, composição de fundos. Isso é fundamental porque é bom para os dois lados”, disse ele.
Fávaro falou durante o evento Invest in Dignity, organizado no Rio de Janeiro pelo Future Investment Initiative Institute (FII), organização sem fins lucrativos apoiada pelo Fundo Soberano da Arábia Saudita (FIP) e 30 empresas globais.
Segundo o ministro, o evento com a presença do FIP é “demonstração clara” das boas relações e oportunidades que já estão se tornando concretas
Arábia Saudita parceiro agropecuária
“Temos a oferecer segurança alimentar, produção sustentável, oportunidades econômicas e também receber investimentos, são oportunidades recíprocas. Eles sauditas estão investindo em companhias brasileiras e companhias brasileiras investem em proteína animal lá na Arábia Saudita”, disse o ministro.
Fávaro disse ainda, que do lado do governo, a intensificação da amizade com países estrangeiros e restabelecimento de relações diplomáticas tem sido uma orientação direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Como é a vida das pessoas na Arábia Saudita?
Os sauditas são conhecidos pela cultura extremamente conservadora e religiosa. Influenciados pela Sharia, a lei islâmica, sauditas não comem carne de porco, muito menos ingerem bebidas alcoólicas. Além disso, cinemas e outros costumes ocidentais que possam contrariar os preceitos do islã são proibidos no país.
As mulheres continuam sujeitas ao sistema de tutela masculina, pelo que devem pedir autorização aos seus tutores (pai, marido, irmão, etc.) para decisões importantes, como: casar, viajar e estudar no exterior (até 25 anos), trabalhar em empregos públicos, entre outros, segundo a Anistia Internacional.
Fonte: infomoney