Entre as várias definições para o conceito de bem-estar na atividade suinícola, uma dos mais utilizadas é a relação dos animais com o ambiente onde são criados. A harmonia dos animais nos espaços onde vivem e o manejo adequado são norteadoras para alcançar resultados na produtividade.
Durante a etapa da maternidade dos suinos, o bem-estar está ligado a diversos fatores, como a temperatura ideal para as fêmeas, que não deve estar muito quente para não afetar o consumo nem reduzir a produção de leite. Já na etapa de pré-abate, o foco está em evitar estresse intenso nos animais, que pode prejudicar a qualidade da carne e, consequentemente, levar a rejeição dos consumidores e redução da lucratividade da agroindústria”, explica o instrutor do Senar/MS, Stephan Alexander.
O termo ‘liberdade’ faz parte da prática aplicada nesta cadeia produtiva, da maternidade à terminação. “Livre de fome, de sede, de desconforto, de estresse, de dor, de doenças e medo. Seguindo esse conceito e as orientações técnicas, além de garantir o bem-estar, o produtor rural poderá aumentar a produtividade do seu negócio. Tratar os animais de forma positiva, aumenta a interação do animal com o tratador, facilitando os manejos diários e melhorando o desempenho da sua atividade”, acrescenta.
Fonte: Famasul