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Até o financiamento para essas máquinas serão oferecidos pela John Deere. - Foto: Divulgação/ John Deere.

Agro lança trator sem piloto para a safra 2025

A americana John Deere, a maior fabricante mundial de máquinas e implementos agrícolas, está otimista com o crescimento do agro brasileiro em 2025

A John Deere, que ano passado, teve um prejuízo de quase 27% na sua arrecadação, devido a fortes quedas de vendas, esse ano vai com o que tem de melhor em tecnologia, inclusive fazendo parcerias com empresas que venham oferecer internet em condição de atender as maquinas modernas, como por exemplo o trator sem piloto, do agro brasileiro.

Até o financiamento para essas máquinas serão oferecidos pela John Deere. Assim, deixando os pequenos empréstimos para o governo que mais uma vez está patinando com o Plano Safra.

Muita burocracia e muita demora na liberação da grana, quando os documentos já estão aprovados.

O trator sem piloto que estreia no Brasil é autônomo e trabalha com largas escalas, é o 9RX, de 830 cavalos. Funciona com inteligência artificial monitorado por um computador de 16 câmeras. Nesse sentido, que garante uma visão de 360 graus, ajustando rotas. Assim, desviando de obstáculos na maior eficiência, deixando o produtor a vontade para executar outros trabalhos.

Saiba mais sobre o uso do sistema de piloto automático em tratores

Como funcionam os sistemas de piloto automático em tratores?

Na área do agronegócio, a tecnologia em todos seus aspectos vem em uma crescente evolução com desenvolvimento de produtos e soluções que trazem aumento de produtividade e redução de custos.

Dessa forma, o sistema de piloto automático em tratores representa uma das principais evoluções. Esses sistemas funcionam por meio de uma antena instalada no teto das máquinas que recebe os sinais de satélite vindos do GPS.

De acordo com Maurício de Menezes, gerente de Marketing Tático da John Deere no Brasil, o piloto automático se baseia no uso de um receptor e um sistema de direção da máquina.

“De forma geral, seu funcionamento baseia-se na utilização de um dispositivo GNSS (receptor), que envia informações de posicionamento georreferenciadas ao sistema de direção da máquina, fazendo com que ela siga um caminho pré-determinado, sem a interação do operador”, explica.

Por meio do piloto automático, a máquina se guia automaticamente pelo campo, seguindo com perfeição o caminho definido no sistema de guia.

Principais benefícios do piloto automático em um trator

O retorno econômico obtido com o aumento da eficiência do campo é, sem dúvidas, o principal benefício do piloto automático em tratores. Mas é claro que há uma série de outros benefícios que essa tecnologia pode trazer para o usuário final.

Entre esses benefícios, Menezes, gerente de Marketing Tático da John Deere no Brasil, cita a maior produtividade da máquina como o mais importante deles. “O piloto automático aperfeiçoa as manobras e permite a execução das tarefas que podem até ser planejadas previamente no escritório levando em consideração fatores que o operador na cabine não conseguiria avaliar”, explica.

Outra grande vantagem que o piloto automático oferece, é a liberação da atenção do operador para cuidar da operação que ele está executando, deixando o direcionamento para a máquina.

Além do mais, todas as operações de campo nas etapas produtivas de preparo de solo, plantio, pulverização e colheita, podem se valer dos benefícios do piloto automático, independentemente do tamanho da operação.

Menezes completa: “Qualquer ganho em eficiência operacional traz também um ganho produtivo e financeiro para o produtor que precisa ser o mais assertivo possível quanto aos fatores que compõem custo operacional e potencial produtivo que estão ao seu controle”.

O piloto automático em tratores é uma realidade, porém a legislação precisa avançar

O piloto automático é uma tecnologia ligada à conectividade rural que está no mercado há aproximadamente 15 anos e que continua avançando. “Esse é um sistema extremamente preciso e confiável, permitindo o planejamento e execução de operações no campo, inclusive com repetibilidade”, indica Maurício de Menezes.

Segundo Menezes, toda essa evolução levou a agricultura a novos patamares contribuindo com a abertura de portas para outras tecnologias. “Com o georreferenciamento presente, os monitores e sensores também começaram a coletar outras informações permitindo a entrada dos mapas de colheita, aplicações a taxa variável, e mais recentemente a telemetria”.

Entretanto, a lei vigente não oferece orientações em relação aos sistemas de piloto automático. Uma vez que ele não elimina o operador e nem retira dele a responsabilidade pela operação da máquina.

O piloto automático apenas auxilia. Como por exemplo, um sistema ABS de freio nos carros atuais, que ajuda o motorista, mas que não é responsável pela decisão de parada do veículo. O mesmo ocorre com as operações agrícolas.

Sendo assim, Menezes explica que o operador ainda é o responsável pela operação, mesmo com o piloto automático. Ou seja, se quisermos avançar mais, as leis precisam de modernização.

“Para o futuro, e considerando os veículos autônomos mais avançados – onde operadores não se fazem necessários – precisaremos entrar em um debate legal, pois a legislação brasileira ainda não está definida para essa circunstância”, finaliza.

Fontes: itatiaia e agrishow digital