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A mulher de 54 anos, que foi advogada da ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, que tem origem eslovena, obteve 54% dos votos

Advogada se torna a primeira mulher presidente da Eslovênia

Com 2 milhões de habitantes, a Eslovênia fez parte da Iugoslávia e é membro da União Europeia (UE) desde 2004

Os eslovenos elegeram no domingo (13) a renomada advogada e novata na política, Natasa Pirc Musar, como primeira mulher presidente do país europeu, segundo os resultados provisórios, o cargo de presidente na Eslovênia é essencialmente protocolar.

Assim, a mulher de 54 anos, que foi advogada da ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, que tem origem eslovena, obteve 54% dos votos. Segundo a apuração de mais da metade das urnas.

Seu rival, o conservador Anze Logar, ex-ministro das Relações Exteriores que ganhou o primeiro turno em 23 de outubro, obteve 46% dos votos.

“A Eslovênia elegeu uma mulher presidente que acredita na União Europeia (UE), nos valores democráticos sobre os quais a UE fundada”, disse Musar após sua vitória.

Em um país com divisão após o mandato do ex-primeiro-ministro Janez Jansa, Natasa Pirc Musar fez um apelo à “unidade” e pediu que as “disputas” deixadas de lado.

“Minha primeira ação será convidar todos os líderes dos partidos políticos ao palácio presidencial”, disse em Liubliana, a capital.

Aliás, com 2 milhões de habitantes, a Eslovênia fez parte da Iugoslávia e é membro da União Europeia (UE) desde 2004.

Portanto, o ganhador das eleições sucederá a Borut Pahor, de 58 anos, que teve dois mandatos de cinco anos.

Além disso, durante a campanha, a candidata, que se define como “liberal”, destacou seu desejo de dar mais conteúdo a este cargo essencialmente protocolar.

” Certamente, o presidente não pode ser neutro, tem que ter uma opinião”, ser “uma autoridade moral”. Disse ela à AFP entre o primeiro e o segundo turno do pleito. “Nunca tive medo de fazer minha voz ouvida”, frisou.

No entanto, o chefe de Estado em fim de mandato, Borut Pahor, que não pôde concorrer à reeleição após dois mandatos, teve criticas por sua passividade em relação a Janez Jansa.

Fonte: correiobraziliense