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Segundo a especialista Dione Lima, os aspectos determinantes da nutrição e a saúde mental como a atividade cerebral são extremamente complexos.

CONEXÃO: A importância da nutrição na saúde mental, segundo especialista

Nutricionista da Casa de Saúde Saint Roman fala de pesquisas sobre a relação da nutrição com a saúde mental

Segundo Dione Lima os aspectos determinantes da nutrição e a saúde mental como a  atividade cerebral são extremamente complexos e diversas pesquisas realizadas nos últimos tempos vêm mostrando evidências de que a nutrição tem, sim, implicação na incidência de distúrbios neurológicos e psiquiátricos.

A nutrição e a saúde mental andam em conjunto, pois uma nutrição adequada faz parte da prevenção primordial de doenças crônicas e degenerativas.

Mas, alguns alimentos são capazes de estimular a capacidade de raciocínio, melhorar a memória e o bom humor e ainda atuam como preventivos da depressão e Alzheimer.

Por exemplo: oleaginosas (castanha de caju, castanha do Pará e etc.), banana e chocolate 70% cacau por serem ricos em triptofano que é um percussor de serotonina, um neurotransmissor relacionado ao humor e bem-estar, enfatiza ela.

Por isso, Dione também ressalta que muitas pessoas não sabem o poder que a nutrição tem de diminuir os efeitos de certas doenças mentais, como transtorno bipolar, estresse e ansiedade.

“O corpo e o cérebro bem nutridos suportam melhor o estresse e se recuperam com mais facilidade de algumas doenças, pois os nutrientes são necessários para a manutenção do nosso organismo, mas é importante frisar que alimentação sozinha não funciona, tem que estar alinhada ao tratamento”.

Vanessa Carvalho

Segundo Vanessa, que também faz parte da equipe de nutricionista da Casa de Saúde Saint Roman, na psiquiatria a Nutrição, além de auxiliar no tratamento de diversos transtornos alimentares (compulsão alimentar, anorexia, bulimia, entre outros), potencializa o resultado nos tratamentos psiquiátricos.

“Os pesquisadores descobriram que o risco de depressão é em média de 25 a 35% menores quando o consumo é elevado de variedade de legumes, frutas, grãos não processados, frutos do mar e quantidades limitadas de carnes magras e produtos lácteos.

Então, o nutricionista na psiquiatria tem um importante papel de realizar ajustes dietéticos que auxiliam no tratamento do paciente.

Algumas estratégias como uso de probióticos e alimentos fontes ricos em omega3, complexo de vitamina B, ferro, zinco, magnésio, metionina S-adenos( SAMe), vitamina D e aminoácidos são de suma importância para ajudar nos resultados dos tratamentos”, destaca ela.

Atualmente o setor de Nutrição da Casa de Saúde Saint Roman vem realizando um trabalho em conjunto com a psiquiatria, psicologia, enfermeiros, professor de educação física e com o auxílio e acompanhamento dos demais membros da equipe multiprofissional da clínica.

“Dessa forma é possível alinhar o tratamento de cada paciente nos períodos de internação e Hospital Dia, reforçando o vínculo terapêutico para o acompanhamento ambulatorial, proporcionando ao paciente a recuperação dos estados físico, mental e nutricional de cada um, individualmente”, explica a nutricionista Dione Lima.

 

Fonte: portalhospitaisbrasil