O Porto de Itaguaí é um dos principais exportadores de minério de ferro do Brasil, e isso é uma coisa muito boa. O que não é tão bom é que a representatividade dessa carga para o porto e, principalmente, para a sua administração portuária é muito grande. Isso significa que ela fica muito dependente de apenas um tipo de carga, ficando muito suscetível a variações do mercado.
Segundo reportagem do site Maré News, especialistas do UBS preveem queda nos preços do minério de ferro para os próximos anos, podendo ter uma redução de até 50%. A reportagem mostra que o valor saltou de US$ 80 / tonelada em 2019, para US$ 220, afetados por diversos fatores.
Mesmo com essa possível redução, a exportação permanece viável, mas irá gerar um forte impacto no faturamento das empresas exportadoras e para a autoridade portuária responsável pelo Porto de Itaguaí.
Atualmente, grande parte do resultado positivo da administração do porto se dá em função do preço do minério de ferro (que faz com que haja um aumento constante das exportações) e da cotação do dólar. Esses fatores não podem ser controlados diretamente, o que deixa a empresa em uma posição bastante suscetível a oscilações do mercado. Fonte: BrazilModal