.Algumas das tendências educacionais para 2023.
O Ensino Híbrido, educação socioemocional, E-learning e microlearning, personalização do ensino são algumas tendências educacionais .
Cada revolução mundial mudou a natureza do trabalho e do ensino de maneiras disruptivas. Nesse sentido, a mudança tecnológica, vivenciada hoje, pode impactar até 50% dos empregos, uma vez que leva a mudanças na forma como as pessoas realizam seu trabalho.
Contudo, a pandemia de covid-19 e seu consequente isolamento social, esse processo foi ainda mais acelerado. Assim, é cada vez mais necessário que as salas de aula ofereçam uma educação integrada, com habilidades de autoaprendizagem, e competências socioemocionais.
Contudo o Brasil, em especial, é considerado o país mais ansioso do mundo segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), com 11,5 milhões de pessoas diagnosticadas com depressão. Assim, uma pesquisa da Unicef revelou ainda que 35% dos jovens se consideram ansiosos e dentre os entrevistados, a metade sentiu necessidade de pedir ajuda em relação à saúde mental, mas 40% deles não recorreram a ninguém.
Ensino personalizado
Assim é uma estratégia que usa a tecnologia para considerar as características individuais de aprendizagem de cada aluno. Portanto ela se baseia no respeito pela individualidade e na criação de estratégias que levem em consideração os interesses de cada aluno.
Ensino híbrido
Com isso, o formato que foi adotado de forma emergencial por instituições de ensino, ganhou um protagonismo ainda maior no cenário pós-pandemia. Trata-se, no entanto, de uma metodologia que mescla aulas e exercícios online e presenciais, com auxílio de ferramentas digitais. A Universidade Unigranrio abriu, no segundo semestre de 2022, cinco cursos no formato híbrido, com a intenção de realizar as aulas práticas de forma presencial e as teóricas no formato online. São eles: Biomedicina, Nutrição, Educação Física, Fisioterapia assim como Farmácia.
E-learning
Ou aprendizado eletrônico, uma modalidade de ensino a distância que possibilita a autoaprendizagem. Esse método é medidado por recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes tecnológicos de informação.
Educação socioemocional
É uma das exigências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e deve estar presente em toda a Educação Básica. Portanto, vai além dos muros da escola, o mercado de trabalho tem valorizado profissionais com soft skills, em vez de diplomas e certificados, tendência que deve continuar no futuro.
Microlearning
Parecido com o E-learning, consiste na “quebra” de conteúdos em pequenas unidades, mais focadas e objetivas. As aulas (ou atividades) do Microlearning acontecem em um tempo curto, com uma linguagem simples, de fácil compreensão e podem contar com o apoio de recursos multimídia.
As universidades que já possuíam esse formato híbrido antes da pandemia, ou que investiram em novos modelos de metodologia e acesso digital, estão em vantagem no que diz respeito à adaptação ao novo normal. No mundo conectado em quarentena, a tecnologia tornou-se grande aliada da Educação, ainda que suas barreiras sejam grandes.
Contudo, os desafios e complexidades da sociedade do século XXI requerem alunos com inteligência emocional. O que exige um currículo pedagógico cada vez mais voltado para a formação integral.
Fonte: Exame