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A Prefeitura realiza nesta quinta-feira (28), o 2º Mutirão de Saúde Mental no Bairro Chácara das Mansões, Zona Rural de Campo Grande.

2º Mutirão de Saúde Mental atende a zona rural de Campo Grande

2º Mutirão de Saúde Mental levará atendimentos a moradores da Zona Rural de Campo Grande

A Prefeitura de Campo Grande realiza 2º Mutirão de Saúde Mental no Bairro Chácara das Mansões, Zona Rural da cidade.

Dessa forma, por meio da Coordenadoria da Rede de Atenção Psicossocial da Secretaria Municipal de Saúde (CRAP/SESAU), nesta quinta-feira (28) os atendimentos ocorrem de 8h às 12h na Igreja Zoe,  localizada na Rua Capão Redondo , 1.600.

A coordenadora da Rede de Atenção Psicossocial da Sesau, Gislayne Budib, destaca que o objetivo do mutirão é levar o acesso a população da Zona Rural e de localidades de difícil acesso aos atendimentos em saúde mental, reforçando as ações da campanha Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio e valorização a vida.

“Os pacientes que avaliados de maneira individual para verificar as suas necessidades e, posteriormente, estabelecer uma conduta de tratamento e ou acompanhamento nas nossas unidades da Rede de Atenção Psicossocial. Iremos avaliar ainda a possibilidade de trazer um serviço permanente”, finaliza.

Mutirão de Saúde

O atendimento é realizado por uma equipe multiprofissional, composta por médicos psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e administrativos.

O primeiro mutirão aconteceu na última sexta-feira, dia 22, no Distrito de Anhanduí. Ao todo, quase 1 mil atendimentos realizados durante todo o dia.

Por isso, a expectativa é de que na sexta-feira, dia 29, aconteça a terceira e última ação programada para o mês, no assentamento Três Corações.

A coordenadora ressalta que, apesar da discussões sobre Saúde Mental e prevenção ao suicídio intensificadas durante o mês de setembro, a Rede Municipal de Saúde está estruturada para prestar a assistência especializada à população durante todo o ano.

“O setembro amarelo é uma campanha importantíssima e que traz visibilidade para o cuidado com a saúde mental e a luta que tantas pessoas enfrentam, mas sempre bom lembrar que casos de depressão e suicídio acontecem durante todo o ano, por isso nossa rede estruturada para prestar essa assistência independente da data”, reforça.

Dentro da política de Saúde Mental

os atendimentos acontecem em diversos serviços, desde às unidades básicas e de saúde da família, passando pelo atendimento especializado nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), serviços de urgência e emergência como as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Centros Regionais de Saúde (CRSs), bem como no serviço hospitalar.

A Rede de Saúde Mental de Campo Grande é composta por seis CAPSs, sendo quatro CAPS III, 1 CAPS A.D IV, 1 CAPS Infanto Juvenil, 1 Unidade de Acolhimento e três Residências Terapêuticas.

Todas as unidades funcionam 24 horas por dia, com média de 1300 consultas ambulatoriais de saúde mental e 2000 mil atendimentos nos CAPS por mês.

Por isso, somente a Rede Municipal possui 101 leitos para atendimentos de pacientes com problemas psiquiátricos ou usuários de álcool e drogas.

Além da estrutura própria, o Município conta com 12 leitos contratualizados no Hospital Regional para atendimento de pacientes álcool e droga,  33 no Hospital Nosso Lar  para atendimento de pacientes com transtornos psiquiátricos. Está prevista para este ano a inauguração de mais um CAPS Álcool e Drogas, com 20 leitos.

O primeiro atendimento, para ter acesso a toda rede de saúde mental, pode ser realizado na Atenção Básica, por meio das equipes de saúde da família, reconhecendo as necessidades da população e mantendo o diálogo com a Atenção Especializada e Rede de Urgência e Emergência.

Assim, realizados os encaminhamentos necessários para os serviços adequados para receber cada pessoa.

Dados sobre suicídio

No primeiro semestre deste ano, notificadas 855 tentativas de suicídio em Campo Grande. No mesmo período, que registrados 55 óbitos. Em 2012 foram 1.322 tentativas de suicídio e 120 óbitos.

Sendo assim, o maior número de notificações é entre o público feminino, aproximadamente 70% dos casos. No entanto, os mais vitimados são os homens.

 

Fonte: pm campo grande