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O prazo para inscrições de vídeos no 1º Festival Audiovisual das Culturas Indígenas de Dourados (FACID) foi prorrogado até o dia 10 de maio.

DOURADOS: 1º Festival Audiovisual das Culturas Indígenas prorroga inscrições

As inscrições gratuitas e realizadas por meio do envio da ficha de inscrição

O prazo para inscrições de vídeos no 1º Festival Audiovisual das Culturas Indígenas de Dourados (FACID) prorrogado até o dia 10 de maio. Com o tema “Minha vida vai além”, o evento busca valorizar os jovens indígenas de Dourados que produzem vídeos retratando sua cultura, sua realidade e seus sonhos.

Dessa forma, somente os estudantes indígenas do Ensino Médio regularmente matriculados podem inscrever vídeos no festival.

Então, os vídeos devem ter no máximo 5 minutos e devem tratar de temas como saúde e bem-estar, cultura tradicional, o dia a dia dos jovens na aldeia, os desafios da comunidade indígena atual e outros assuntos que promovam a prevenção do abuso de álcool e outras drogas.

As inscrições no Festival Audiovisual Culturas Indígenas gratuitas e realizadas por meio do envio da ficha de inscrição e dos termos listados no regulamento do festival para o e-mail faid.gestora@gmail.com.

Por isso, os vídeos selecionados exibidos na Escola Estadual Indígena Intercultural Guateka, no dia 26 demaio.

Uma comissão de seleção, composta por profissionais ligados ao projeto de extensão Cuidar e convidados com expertise na área de produção audiovisual, vai escolher os vídeos que serão exibidos e eleger os três melhores vídeos. Mas, os jovens produtores dos melhores vídeos serão premiados com uma viagem para Campo Grande, com direito a um acompanhante. Então, o passeio à capital do estado inclui uma visita ao Bioparque Pantanal.

Sendo assim, o 1º FACID é um evento que faz parte do conjunto de iniciativas do projeto Cuidar. Este é um programa de extensão executado pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) em parceria com o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e com a Prefeitura de Dourados, cujo objetivo é atuar na prevenção ao abuso de álcool e outras drogas junto à população da Reserva Indígena.

PROJETO MULTIDISCIPLINAR

O Projeto Cuidar tem ações em quatro eixos temáticos:

Agroecologia; Interculturalidade, saúde e bem-estar; Empreendedorismo e Multimeios. Essa abordagem multidisciplinar construída a partir das reivindicações da própria comunidade da Reserva indígena de Dourados, após seis meses de reuniões.

Por isso, dentro do eixo “Multimeios”, o projeto já realizou uma oficina de produção audiovisual na Escola Estadual Indígena Intercultural Guateka. Gicelma Chacarosqui, coordenadora geral do Projeto Cuidar, explica que, ao pensar no combate ao abuso de drogas, é fundamental refletir e lutar pelo resgate e valorização do ser humano em seus diferentes aspectos.

Gicelma é professora da Faculdade de Comunicação, Artes e Letras (FALE/UFGD) e afirma que “ao atuar no âmbito da cultura e da comunicação, o projeto busca fortalecer a identidade, a língua e as narrativas tradicionais da comunidade indígena. Ao mesmo tempo que resgata as origens históricas, o projeto valoriza o olhar e o lugar de fala dos jovens da aldeia, incentivando-os a narrar sua vida e suas expectativas de futuro. Mas, não conseguimos fazer prevenção sem cuidar, e Cuidar precisa ser de forma integrada!”.

OUTRAS AÇÕES PARA CUIDAR

Até o momento, o Cuidar já atuou na implantação de um sistema agroflorestal, na realização de oficinas de capacitação para lideranças indígenas e em ações de saúde.

Contudo, no próximo dia 13, duas coordenadoras do projeto vão até a Aldeia Jaguapiru fazer um estudo técnico visando implantar um novo sistema agroflorestal de produção de alimentos. Então, nos dias 13 e 14, a jornalista e cineasta Marineti Pinheiro dará uma oficina de produção audiovisual para estudantes da Escola Indígena Guateka.

No dia 14, o Projeto Cuidar promoverá duas capacitações para educadores

Na Escola Indígena Tengatui Marangatu, na Aldeia Panambizinho, os educadores participarão da capacitação “Memória, identidade e Literatura”.

Na Escola Municipal Indígena Araporã, realizada a capacitação “Saúde que vem da terra: interfaces da agroecologia na formação de professores”. E no dia 15 de abril, a Escola Municipal Ramão Martins receberá uma Ação Social de Saúde, com realização de exames e orientações para a população.

Sendo assim, outras informações estão disponíveis na página do projeto no Instagram @projetocuidar.ufgd e no site https://linktr.ee/projetocuidar.ufgd.

Fonte: pm dourados