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Yeltsin Jacques foi o responsável por conquistar a 100ª medalha de ouro do Brasil

Yeltsin Jacques bicampeão paralímpico é recebido com carreatas em MS

A ação ocorre através da Fundação de Desporto e Lazer, Prefeitura de Campo Grande e Funesp

Hoje (8), se comemora com carreata pelas ruas de Campo Grande, as duas medalhas de ouro que o sul-mato-grossense Yeltsin Ortega Jacques conquistou na Paralimpíada de Tóquio-2020.

A ação ocorre através da Fundação de Desporto e Lazer (Fundesporte), Prefeitura de Campo Grande e Fundação Municipal de Esportes (Funesp).

O meio-fundista desembarcou (7), às 23h50, no aeroporto internacional da Campo Grande, sua terra natal e onde vive até hoje.

A comemoração começará às 9h, com saída no Horto Florestal, na Avenida Ernesto Geisel. Em seguida, o percurso segue a rua 26 de Agosto, travessa José Bacha, ruas Sete de Setembro, 14 de julho, Marechal Rondon, 13 de maio e avenida Afonso Pena.

A primeira parada, entretanto, será na Prefeitura, onde terá encontro com o prefeito Marquinhos Trad, por volta das 10h. Posteriormente, a procissão de veículos chegará na Governadoria, no Parque dos Poderes, às 11h.

Logo depois, o paratleta campo-grandense será recebido pelo governador Reinaldo Azambuja e terá um almoço especial.

Yeltsin Jacques, para guardar na memória

Yeltsin foi o primeiro sul-mato-grossense a colocar medalha no peito e fez história na capital japonesa, com dois recordes quebrados.

Contemplado pelo Bolsa Atleta, programa do Governo do Estado, administrado pela Fundesporte, Yeltsin garantiu o primeiro ouro do Brasil e o seu primeiro em Jogos Paralímpicos.

O paratleta venceu com larga vantagem os 5.000 metros rasos da classe T11 (atletas com deficiência visual, com baixa ou nenhuma visão). Ainda mais, bateu o tempo de 15min13s12, melhor marca das Américas e a dois segundos do recorde mundial.

A condecoração dourada será um presente para Campo Grande, já que foi obtida exatamente no dia de 122º aniversário, comemorado em 26 de agosto.

Dessa forma, Yeltsin estará para sempre nos livros de história que retratem o esporte paralímpico brasileiro. O sul-mato-grossense foi o responsável por conquistar a 100ª medalha de ouro do Brasil nos Jogos.

O memorável ouro, seu segundo na Tóquio-2020, veio nos 1.500 metros rasos T11 e com direito a novo recorde mundial estabelecido. O fundista terminou a prova em 3min57s60.

A melhor marca do planeta era de 3min58s37, atingida pelo queniano Samwel Kimani na Paralimpíada de Londres-2012.

Guerreiro nas pistas, o campo-grandense de 29 anos ainda tentou a terceira medalha na Tóquio-2020, na maratona da classe T12. No entanto, devido ao cansaço, Yeltsin desistiu na metade da prova.

Na competição, o corredor teve como atletas-guia, Laurindo Nunes Neto e Carlos Antonio dos Santos (Bira).