Porém, a oferta de viagens dos voos doméstico teve alta de 6% em relação a maio de 2019
A demanda por voos domésticos no Brasil teve queda de 2,5% em maio em comparação com o mesmo mês de 2019. Esse é o dado da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, com base nos relatórios da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Dessa maneira, verificou-se que é a primeira vez que um dos itens do relatório apresenta crescimento em relação ao período pré-covid.
A oferta dos voos domésticos no Brasil, por sua vez, teve alta de 6%. Desse modo, são calculadas em assentos por quilômetro que são oferecidos (ASK). A taxa média de ocupação das aeronaves, portanto, ficou em 75,1%. Isso representa um recuo de 6,6 pontos percentuais em relação a maio de 2019. Transportados somam 6,4 milhões de passageiros, 10% a menos do que o ano base de comparação.
Líderes dos voos domésticos nacionais
A Latam liderou o mercado doméstico no mês, com 33,7% da demanda (RPK), seguida pela Azul (33,3%) e pela Gol (32,6%). O nível de ocupação de assentos do mercado teve retração de 8% na comparação com 2019 e 8,6% sobre 2021.
Mercado Internacional
No entanto, dentro do mercado internacional, a queda da demanda chegou a 31,1% na comparação com 2019. E também, na oferta, a redução foi 31,2%. O aproveitamento das aeronaves tem leve variação positiva de 0,2 ponto percentual; ficando em 85,7%. Transportados 1,2 milhão de passageiros, 36,5% a menos.
Portanto, na comparação com abril, os resultados no mercado doméstico são positivos com aumento de 3,4% na demanda e de 7,9% na oferta. Nos voos internacionais, é visível um crescimento de 6,4% na demanda e de 3,5% na oferta.
Por isso, em relação ao transporte aéreo de carga e correio, é registrada queda de 6,1% em maio. Isso, na comparação com o mesmo mês de 2019. Tudo isso com pouco mais de 36 mil toneladas despachadas no mercado doméstico. Já na demanda internacional, essa atividade cresceu 24,7% no mesmo período.
Fontes: Agência Brasil