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Informações fundamentais como o tipo de grão e o grau de torra - passam a ser colocadas na embalagem do café de forma mais direta e visível

Veja o que muda na embalagem do café a partir de janeiro de 2023

A nova classificação vai dizer de forma direta qual tipo de café comprador está levando para casa

Os consumidores de café estão sempre às voltas de novidades sobre o café no que se refere aos preços e, agora terão com relação às informações na embalagem do produto.

Ou seja, a partir do dia 1º de janeiro de 2023, o novo padrão oficial de classificação do café torrado passa a vigorar em todo o território nacional.

Os novos parâmetros estabelecidos pela Portaria SDA 570 do Ministério da Agricultura, publicada no Diário Oficial do último dia 11.

Elaborado a partir de um trabalho conjunto entre o órgão e representantes da indústria. Assim, o documento define as exigências de classificação do produto, com os requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação. E a marcação ou rotulagem na embalagem do produto.

Desse modo, informações fundamentais para o consumidor, como o tipo de grão e o grau de torra, passam a ser colocadas na embalagem do café de forma mais direta e visível.

” De fato a nova classificação vai dizer de forma direta qual tipo de café comprador está levando para casa: Robusta, Arábica ou Conilon. Além disso, ele também saberá se a torra está enquadrada em um dos tipos determinados. Ou seja: clara, média ou escura”, explicou a coordenadora de Regulamentação da Qualidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Karina Coelho.

Fiscalização na embalagem do café

Ainda de acordo com o órgão, o Padrão Oficial de Classificação do Café Torrado tornará possível que o órgão fiscalizador possa verificar e controlar a qualidade. Além das condições higiênico-sanitárias e a identidade dos produtos de origem vegetal oferecidos aos consumidores.

Entre 1997 e 2021, o consumo do café no Brasil quase dobrou, passando de 11,5 milhões de sacas para 21,5 milhões de sacas. O alto consumo pode ser visto pelo destaque na fabricação. Certamente, o país vem se mantendo no topo da lista de produtores por mais de 150 anos. Aliás na safra de 2020/2021, o Brasil beneficiou 47,7 milhões de sacas.

Fonte: Apasem, g1.