Entre os 100 municípios mais ricos, 67 situam-se no Centro Oeste
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) identificou as 100 cidades mais ricas do Brasil no agronegócio. A análise foi feita a partir da pesquisa anual do IBGE da Produção Agrícola Municipal (PAM). A pesquisa englobou os dados da produção agrícola municipal, referentes a 2022, levando em conta variáveis como área colhida, produção, valor da produção das lavouras e rendimento.
Assim, no topo da lista dos 100 mais ricos, selecionados de uma relação de 5.563 municípios, encontram-se Sorriso (MT), Campo Novo do Parecis (MT), Sapezal (MT), Rio Verde (GO) e São Desidério (BA), com participação expressiva na produção brasileira de algodão, milho e soja.
De acordo com a avaliação da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, os resultados do ano pesquisado mostraram recordes de produção e de valor da produção. Aliás, a produção foi de 263,8 milhões de toneladas em uma área de 90,4 milhões de hectares. Já o valor da produção das lavouras permanentes e temporárias foi de R$ 830,09 bilhões.
A área total dos municípios mais ricos é de 30,156 milhões de hectares, e representa 34,2% da área total de 90,4 milhões de hectares. Contudo, os mais ricos representam 34,71% do valor da produção e geram R$ 288,13 bilhões. Também o índice de produtividade nas lavouras dessas localidades são relevantes e altos, segundo a análise da pesquisa realizada.
Entre os 100 as cidades mais ricas do agronegócio, 67 situam-se no Centro Oeste, assim distribuídos na região: 41 municípios em Mato Grosso, 14 em Goiás, 11 no Mato Grosso do Sul e um no Distrito Federal (Brasília).