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Variante Delta nos EUA

A variante do Covid-19 causa 83% dos novos casos nos Estados Unidos

A variante Delta do coronavírus é a causa de 83% das recentes amostras positivas analisadas nos Estados Unidos, de acordo com autoridades de saúde. A variante foi detectada pela primeira vez na Índia e caracterizada por seu alto contágio.

O dado foi revelado pela diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Rochelle Walensky. Ela, ainda, alertou sobre a “incrível eficiência” com que essa mutação está se espalhando.

“É mais agressivo e contagioso”, disse o responsável em entrevista coletiva acompanhado pelo Coordenador de Resposta contra a Covid-19, Jeff Zients. Ele disse que a população não vacinada representa 97 por cento das hospitalizações e mortes no país, segundo declarações recolhidas pela CNN.

Variante Delta atinge mais Flórida, Texas e Missouri

Esta semana, os estados da Flórida, Texas e Missouri, que têm as taxas de imunização mais baixas do país, foram responsáveis ​​por 40 por cento de todos os casos nacionais, disse a agência de notícias Europa Press. A Flórida divulgou nesta (22/7) novamente registros de casos e mortes diárias nessa nova onda de infecções, 12.647 e 86, respectivamente.

Os Estados Unidos já registram mais de 34 milhões de positivos após um novo dia acima de 50.000 casos por dia. Ou seja, 180 por cento a mais que na semana passada. Cerca de 610.000 pessoas morreram com essa doença que está pressionando o sistema hospitalar novamente, com uma média de 35.000 novas internações por dia.

Panorama mundial

A variante Delta já está presente em 98 países, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS). Alertou, ainda, que o mundo está diante de um “período muito perigoso da pandemia” de covid-19.

“A Delta foi detectada pelo menos em 98 países, propagando-se rapidamente em países com baixa e com alta cobertura de vacinas”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, em entrevista coletiva virtual partir de Genebra.

Tedros adicionou que o mundo enfrenta atualmente um “período muito perigoso da pandemia”. Com isso, “cenas terríveis de hospitais superlotados” em países com baixa cobertura de vacinação e com a variante Delta.

O representante da OMS adiantou que pediu aos líderes mundiais para trabalharem em conjunto, no sentido de garantir que, em julho de 2022, 70% da população mundial estejam vacinados contra o SARS-CoV-2.

Ft:telam,ab