Campanha de vacinação contra brucelose na reta final em MS
A vacinação contra a brucelose em fêmeas bovinas e bubalinas com idade entre 3 e 8 meses permanece obrigatória em todo o MS. A campanha está na reta final da primeira etapa, com prazo para registro da imunização até o dia 30 de junho.
A brucelose é uma doença infectocontagiosa causada por bactérias do gênero Brucella e considerada uma zoonose, pois pode ser transmitida aos seres humanos. A contaminação ocorre principalmente pelo contato com secreções e tecidos de animais infectados, além do consumo de leite cru e derivados não pasteurizados. A doença causa febre, fadiga e dores musculares em humanos e, se não houver tratamento adequado, pode levar a complicações graves.
Vacinação é essencial para a prevenção
A vacinação é a principal medida preventiva e de controle contra a doença. No Mato Grosso do Sul, um médico veterinário cadastrado na Iagro, Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal, deve realizar a aplicação. Além disso, um vacinador pode realizar a aplicação sob a supervisão do veterinário. Após imunizar os animais, o produtor rural identifica os animais e registra a vacinação no sistema eletrônico e-Saniagro.
Segundo a Iagro, propriedades que não estiverem em dia com a vacinação terão restrições para movimentação animal e estarão sujeitas a penalidades, incluindo a suspensão da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA). A agência também realiza fiscalizações e ações educativas para reforçar a importância do cumprimento das normas sanitárias.
Campanha tem duas etapas
A campanha está dividida em duas etapas. A primeira, de janeiro a junho, com registro obrigatório até 30 de junho; e a segunda, que vai de julho a dezembro, com prazo final para registro em 31 de dezembro. Produtores devem ficar atentos aos prazos para garantir a saúde do rebanho e evitar sanções.
A campanha de vacinação, portanto, fortalece a saúde animal e, assim, protege também a população humana. Além disso, o cumprimento das normas sanitárias evita restrições e, ainda, garante a movimentação dos animais. Portanto, a responsabilidade do produtor é fundamental e, além do mais, contribui para a segurança alimentar e, consequentemente, para a sustentabilidade do setor agropecuário em Mato Grosso do Sul.
Fonte: Secom/Gov.ms