O procedimento cirúrgico em si demora basicamente uma hora feito com raquianestesia
A Unidade de Urologia do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS/Ebserh) recebeu um curso teórico-prático para tratamento cirúrgico da incontinência urinária de esforço.
Dessa forma, a condição consiste na perda de urina de forma involuntária durante manobras de esforço, como tossir, espirrar ou levantar peso, e afeta o bem-estar e a autoestima de pacientes.
A incontinência urinária de esforço costuma atingir mulheres a partir dos 40 anos e a frequência aumenta conforme a idade. Então, além de impactar a autoestima, a condição prejudica a vida de pacientes, que vivem constantemente com o receio que as pessoas percebam sua condição ou notem o odor da urina.
O curso realizado em parceria com a Gerência de Ensino e Pesquisa, que forneceu as próteses. Mas, o tratamento minimamente invasivo consiste na introdução de uma fita de polipropileno ou de tecido do próprio corpo da paciente abaixo da uretra, por via vaginal, com o objetivo de aumentar a resistência uretral e reduzir a perda de urina.
O implante de sling sintético proporciona melhora da incontinência urinária em 70% a 90% das pacientes.
UFMS tratamento incontinência urinária
Inicialmente, realizada uma aula teórica para os residentes, seguida pela cirurgia. A parte prática contou com três residentes da urologia, três médicos preceptores urologistas, um anestesista, um residente de anestesia, enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem e instrumentador.
O médico João Juveniz explica que só se recorre ao procedimento cirúrgico quando outros procedimentos não têm resultado. “[Se] não há melhoras com medidas comportamentais, medicamentos e nem fisioterapia, é recomendado que se realize a cirurgia”.
Sendo assim, o procedimento cirúrgico em si demora basicamente uma hora, e feito com raquianestesia, a colocação da prótese leva de 30 a 40 minutos para a implantação.
“A recuperação é boa, o paciente pode ir de alta no mesmo dia. É possível realizar o procedimento somente com sedação. Porém, como os primeiros procedimentos desse tipo realizados no Hospital, optamos pela raquianestesia para termos mais segurança”, explica.