Veja detalhes sobre o prazo TJD-MS
O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD-MS) determinou que a Federação de Futebol do Estado (FFMS) promova a eleição de seu novo presidente até o próximo dia 4 de dezembro. A decisão foi tomada durante sessão realizada (14).
O pleito, inicialmente agendado para o dia 1º de novembro, foi suspenso por ordem do próprio TJD-MS, após um mandado de garantia apresentado por Paulo Telles, ex-presidente do Cene. Contudo, Telles questionou o processo eleitoral, alegando que a Comissão Eleitoral não havia cumprido integralmente os prazos estabelecidos no edital de convocação.
Após determinação do TJD, sete nomes estavam registrados como candidatos para se tornar o novo presidente da FFMS
Cláudio Barbosa, Tony Vieira, Américo Ferreira, Marco Antônio de Araújo, André Baird, Paulo Telles e Estevão Petrallás, atual presidente interino.
O vencedor da eleição assumirá a presidência da FFMS com mandato até 2027
Inicialmente, marcaram a posse para o dia 25 de novembro, mas podem revisá-la de acordo com o andamento do processo eleitoral.
Para se candidatar ao cargo, os postulantes precisam atender a uma série de exigências do Estatuto da Federação, incluindo a ausência de condenações criminais por crimes dolosos e a regularidade nas contas da entidade. Portanto, também é obrigatório que o candidato tenha, no mínimo, três anos de experiência como presidente de um clube profissional de futebol no estado.
A FFMS tem enfrentado turbulências desde a deflagração da operação “Cartão Vermelho” em maio deste ano, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). A polícia prendeu e destituiu Francisco Cezário de Oliveira, então presidente da Federação, por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.
O Ministério Público Estadual investiga a possibilidade de uma rede de corrupção dentro da FFMS, com o objetivo de desviar recursos públicos. Contudo, tanto estaduais quanto provenientes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). No entanto, a operação revelou indícios de um esquema que manipulava convênios e outros mecanismos financeiros para beneficiar interesses pessoais e de terceiros.
Fonte: Governo de MS