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A medida chega como esforço para resolver preocupações de autoridades sobre a interferência da tecnologia nas eleições dos EUA, que acontecem em novembro deste ano

TikTok irá rotular conteúdo de IA gerado por outros aplicativos

Segundo o TikTok, a plataforma usará uma marca d’água digital conhecida como Content Credentials (Credenciais de Conteúdo)

O TikTok anunciou, na quinta-feira (9), que começará a rotular todo conteúdo gerado por inteligência artificial (IA) por aplicativos e ferramentas fora da plataforma. Conforme relatado pela Reuters, medida chega como esforço para resolver preocupações de autoridades sobre a interferência da tecnologia nas eleições dos EUA, que acontecem em novembro deste ano.

O que você precisa saber: 

  • Segundo o TikTok, a plataforma usará uma marca d’água digital conhecida como Content Credentials (Credenciais de Conteúdo) para identificar fotos e vídeos gerados por IA e carregados na rede social;
  • Vale pontuar que a mídia já rotula conteúdo gerado por IA feito com ferramentas dentro do aplicativo. Aliás, a medida alcança agora conteúdos criados por apps terceiros;
  • Importante lembrar também que o TikTok faz parte do grupo das 20 empresas de tecnologia que no início deste ano assinaram um acordo se comprometendo a combater a interferência da IA no período eleitoral de todo o mundo;
  • A tecnologia Content Credentials também usada pela OpenAI. Assim, empresas como Meta e Google também planejam adotar o sistema.

“Também temos políticas que proíbem IA realista que não seja rotulada. Portanto, se IA realista (conteúdo gerado) aparecer na plataforma, iremos removê-la por violar diretrizes da comunidade”. Disse, Adam Presser, chefe de operações e confiança e segurança em TikTok, em entrevista. 

O novo sistema do TikTok chega enquanto a plataforma enfrenta uma briga que pode levar à proibição do aplicativo chinês nos EUA.

O presidente Joe Biden sancionou, no mês passado, uma lei exigindo que a ByteDance, dona da plataforma, venda o TikTok em um ano ou enfrente um banimento. O principal argumento é que o governo chinês poderia usar o aplicativo para espionar americanos ou “moldar secretamente a opinião pública”.

Aliás, as empresas entraram com um processo judicial este mês contestando a legitimidade da nova legislação.

Fonte: olhardigita