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Em 2017, o pioneirismo de Márcio Freire foi retratado no documentário Mad Dogs - gíria havaina cuja tradução livre é “Cachorros Loucos”

Surfista Márcio Freire morre após queda em Nazaré

Márcio saiu da água com ajuda de nadadores em um jet-sky, mas já chegou na areia com parada cardiorrespiratória

O surfista de ondas gigantes Márcio Freire, de 47 anos, morreu na quinta-feira (5) ao cair de um dos paredões de água da praia do Norte, em Nazaré (Portugal).  A morte teve confirmação pela Autoridade Marítima Nacional de Portugal.

Segundo nota oficial da entidade, os Bombeiros Voluntários de Nazaré receberam um alerta às 16h20 (horário local) para um acidente com um surfista. Márcio foi retirado da água com ajuda de nadadores em um jet-sky, mas já chegou na areia com parada cardiorrespiratória. No entanto, foram  feitas manobras de ressuscitação até a chegada dos Bombeiros Voluntários de Nazaré e socorristas do Instituto Nacional de Emergência Médica (Inem), que seguiram tentando reanimar o brasileiro. No entanto, “após várias tentativas não foi possível reverter a situação”.

Assim, o corpo transportado pelos Bombeiros Voluntários de Nazaré, foi para o Instituto de Medicina Legal de Leiria. O Gabinete de Psicologia da Polícia Marítima ativado para prestar apoio aos familiares da vítima.

Thiago Jacaré, também especialista em ondas grandes e contemporâneo de Márcio, lamentou a morte do amigo nas redes sociais.

Fora dos circuitos profissionais do surfe como a Liga de Surfe Mundial (WSL, sigla em inglês)), o surfista Márcio Freire foi um dos pioneiros das ondas gigantes. Aos 23 anos, o baiano foi surfar em Maui (Havaí) e se notabilizou ao descer Jaws. Considerada a melhor onda grande do planeta – apenas na remada.

Em 2017, o pioneirismo de Márcio Freire retratado no documentário Mad Dogs – gíria havaina e cuja tradução livre “Cachorros Loucos” – dirigido por Roberto Studart. A obra conta a história de Márcio e de outros dois baianos – Danilo Couto e Yuri Soledade – que surfaram a Jaws na fé e na coragem, quando na época já era costume auxiliares em jet-sky puxarem os surfistas até a formação da onda. Além disso, era comum usar equipamentos de segurança.

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Fonte: agenciabrasil