Setor está 3,9% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020
Mesmo com o avanço, o setor ainda está 7,7% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE.
Na comparação com julho de 2020, o volume de serviços aumentou para 17,8%, quinta taxa positiva consecutiva. No acumulado do ano, o setor cresceu, portanto, 10,7% frente a igual período do ano anterior.
Portanto, em 12 meses, ao passar de 0,4% em junho para 2,9% em julho, manteve a trajetória de queda iniciada em fevereiro deste ano (-8,6%).
Serviços prestados às famílias
Nos serviços prestados às famílias, destaque para o desempenho dos segmentos de hotéis, restaurantes. Além de serviços de buffet e parques temáticos, que costumam crescer em julho devido às férias escolares. Já nos serviços profissionais, administrativos e complementares, em especial para as atividades jurídicas, serviços de engenharia e soluções de pagamentos eletrônicos.
Abaixo do nível pré-pandemia
Apesar do avanço em julho, serviços prestados às famílias operam 23,2% abaixo do patamar de fevereiro de 2020. Essa, portanto, é a única das cinco atividades que ainda não superou o nível pré-pandemia.
“Isso é compreensível já que se trata da atividade em que há a maior concentração de serviços prestados de forma presencial. É uma atividade que lida com restrições de oferta. Alguns estabelecimentos fecharam e outros reabriram, mas ainda não operam com plena capacidade.
Ao mesmo tempo, no lado da demanda, há pressão por conta da falta de avanço da massa de rendimento das famílias e do nível de desemprego elevado, que impedem que esse serviço cresça na mesma forma que os demais apurados dentro do setor”, acrescenta Rodrigo Lobo.