Você está visualizando atualmente Sem provas, CPI fraudulenta de Sidrolândia naufraga
A Comissão Parlamentar de Inquérito CPI fraudulenta instaurada em Sidrolândia parece ter “dado tiro no pé” segundo fontes.

Sem provas, CPI fraudulenta de Sidrolândia naufraga

A prefeitura de Sidrolândia continua com a parceria da Câmara Municipal

A CPI  (Comissão Parlamentar de Inquérito) fraudulenta instaurada em Sidrolândia parece ter “dado tiro no pé” segundo fontes.

A CPI formada na Câmara Municipal de Sidrolândia para investigar supostas irregularidades em licitações celebradas entre 2021 e 2023, encerrou suas atividades e, conforme resolução publicada na edição de 5 de Outubro do Diário Oficial, vai apresentar relatório final nesta terça-feira, 24.

Segundo as informações de políticos da região, o intuito da CPI era somente para desgastar a imagem da atual gestão da prefeita. A prefeitura de Sidrolândia continua com a parceria da Câmara Municipal e Governo do Estado.

Os vereadores de Sidrolândia deixaram o recesso de lado em Julho e aprovaram a abertura de uma CPI para investigar os escândalos de corrupção revelados pelo Ministério Público Estadual através da Operação Tromper.

Dos 15 parlamentares, sete votaram a favor da Comissão Parlamentar de Inquérito, em sessão extraordinária na quinta-feira 27 de Julho.

CPI fraudulenta Sidrolândia e grupos políticos

Enelvo Iradi Felini Junior (PSDB), José Ademir Gabardo (PSDB), Elieu da Silva Vaz (PSB), Adavilton Brandão (MDB), Izaqueu de Souza Diniz (Patriota), Cristina Fiuza (MBD).

E Cleyton Martins Teixeira (PSB) deram uma pausa na folga para votar a favor da abertura de investigação na Câmara Municipal. Otacir Pereira Figueiredo (PP) também esteve presente, mas preferiu se abster.

Após uma análise detalhada, os vereadores não conseguiram identificar direcionamento de irregulares que pudessem representar uma violação significativa dos princípios da administração pública ou causar prejuízos substanciais ao erário e à coletividade.

Sem conseguir fazer apontamentos de irregularidades, a Câmara optou por “jogar no colo” do Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde solicita uma auditoria minuciosa nos contratos investigados, com o objetivo de verificar a legalidade, economicidade e regularidade dos procedimentos licitatórios e contratos, embora até o momento não tenham sido identificados problemas que mereçam destaque.

Como não conseguiram comprovar fraudes, os vereadores passaram vistos como “incendiários” e oportunistas, já que possivelmente estariam utilizando a CPI como ferramenta para alavancar seus nomes, uma vez que nos aproximamos do período eleitoral.

No Mato Grosso do Sul, por diversas vezes, essa estratégia já utilizada, ainda que vista com maus olhos pelos grupos políticos e pela população.