Dessa forma, o montante inclui as obras de modernização da Avenida Duque de Caxias, entre o Aeroporto Internacional e o Núcleo Industrial, a implantação de vias estruturantes no fundo de vale do Córrego Imbirussu, a pavimentação asfáltica, drenagem de águas pluviais e restauração do pavimento na Avenida dos Cafezais, a implantação asfáltica, drenagem de águas pluviais e recapeamento asfáltico na Avenida Aldo da Serra, nas Moreninhas, e o reordenamento da rotatória da Avenida Três Barras, no entroncamento com a Avenida José Nogueira Vieira e Rua Marquês de Lavradio, na região do Bairro Tiradentes.
“As obras estão recebendo recursos do Governo do Estado devido a importância de viabilizar o desenvolvimento e bem-estar para o cidadão sul-mato-grossense, seja na Capital ou nos diversos municípios do interior”, pontuou o governador, acrescentando que é parceiro no que for prioridade, como é a entrada de Campo Grande, ligando a regiões importantes para o Pantanal e a Rota Bioceânica. Mas, a modernização da Avenida Duque de Caxias tem investimento total previsto em R$ 18,7 milhões, sendo pouco mais de R$ 9,6 milhões de repasse estadual, enquanto na implantação de vias estruturantes no fundo de vale do Córrego Imbirussu tem investimento de R$ 84,608 milhões e R$ 23,5 milhões de recursos do Governo do Estado.
Já prefeita Adriane Lopes reforçou que a parceria com o governador Eduardo Riedel não pode sofrer embates por conta de um ano eleitoral. “Um terço da população do Estado reside na Capital e, com muito respeito à política partidária, teremos mais um ano de muitas conquistas para o município”, disse.
Eduardo Riedel Adriane Lopes
A modernização da área é significativa para a Capital e o Estado, por ser o local destinado a entrada de turistas que passam na cidade rumo ao Pantanal e demais cidades turísticas de Mato Grosso do Sul como Aquidauana, Miranda, Bonito, Jardim, Porto Murtinho, Corumbá e outros. Ele acrescentou que os investimentos estaduais continuarão.
“Estamos em diversas regiões da Capital buscando melhorias permanentes com pavimentação, infraestrutura de vias. Então, temos várias frentes de trabalho em diversos bairros como nas Moreninhas, além da Avenida Cafezais. E para o ano que vem vamos avançar. A prioridade é pavimentar os bairros. Focamos junto com os municípios para que nenhuma cidade do estado tenha rua sem asfalto”, disse.
A obra de duplicação e revitalização da Avenida dos Cafezais, entregue no ano passado, beneficia mais de oito bairros de Campo Grande.
Com investimento de R$ 11,1 milhões, a expectativa é dar mobilidade ao trânsito local, reduzir acidentes e acabar com os transtornos nos horários de maior movimento. A obra foi feita em parceria com a Prefeitura de Campo Grande.
Mobilidade
Ao todo foram 3,2 quilômetros revitalizados, tendo a duplicação de 1,15 quilômetros da Cafezais, da rotatória que dá acesso aos bairros até a Avenida Gury Marques. Também teve drenagem, pavimentação de algumas alças e implantação de ciclovia.
O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Hélio Peluffo, destacou que se trata de uma obra importante para a Capital. “A duplicação vai ajudar bastante a região, porque aqui aconteciam muitos acidentes no local, agora os moradores vão dispor de um acesso largo e amplo, tendo uma via (urbana) coletora e não simples como era no passado”, pontuou.
As obras de infraestrutura urbana que vão criar um novo acesso à região das Moreninhas, em Campo Grande, seguem avançando com a instalação do sistema de drenagem de águas pluviais. Considerada pelos engenheiros a fase mais difícil do trabalho, a drenagem nesta primeira etapa já alcança os 65% de execução.
“Temos uma drenagem de um metro e meio de tamanho para receber toda a água das Moreninhas. Essa é uma obra de engenharia robusta para melhorar a qualidade de vida das pessoas, pois diminui alagamentos e dá mais qualidade para a pista”, destacou Hélio Peluffo
Iniciada em dezembro de 2022
A primeira etapa do novo acesso às Moreninhas passa pela revitalização da Avenida Alto da Serra. Conforme o projeto, estão confirmados 92.584,06 m² de implantação de asfalto novo, 31.825,64 m² de recapeamento e 9.346,74 m² de drenagem.
Além da Avenida Alto da Serra, vão receber pavimento trechos das ruas Floreal, Ubirajara Guarani, Inconfidente, Buenópolis, Cana Verde, Salomão, Jaguariúna, Israelândia, Joaquim Leonardo Maia, Camocim, Osni Moura, Bento de Souza, Crispim Moura, Equipe Gugelmin e Equipe Barrichello. Já o recapeamento será feito em partes das avenidas Alto da Serra e Gury Marques.
Por isso, com investimentos de R$ 41,3 milhões do Governo do Estado, por meio da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), esta primeira etapa da obra deve durar até este ano de 2024.
Já a segunda etapa, que vai ligar o final da Avenida Alto da Serra à Rua Salomão Abdala, criando conexão com as avenidas Guaicurus, Rita Vieira de Andrade e Eduardo Elias Zahran, está em fase de projetos e desapropriações, devendo receber investimento de R$ 32 milhões em pavimentação, drenagem, construção de ponte e instalação de ciclovia.
Rotatória
O transtorno diário que alguns motoristas de Campo Grande passam por ter que transitar pela rotatória da Avenida Três Barras, no entroncamento com a Avenida José Nogueira Vieira e Rua Marquês de Lavradio, na região do Bairro Tiradentes, chegou ao fim.
Por isso, o trecho recebe aproximadamente 30 mil veículos por dia e, para executar a obra e resolver o problema de congestionamento, a prefeitura de Campo Grande recebeu apoio financeiro de R$ 994.778,01 do Governo do Estado, por meio do Detran/MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul).
A proposta foi fazer o reordenamento do trânsito, retirando a rotatória existente no local, construir canteiros para a instalação de dois conjuntos semafóricos, com 20 porta-focos, tendo assim, neste trecho, duas pistas de rolamento na Avenida Três Barras. Mas, o projeto ainda prevê mão única em uma quadra das ruas Domingos Jorge Velho e Miguel Sutil e a pavimentação de um trecho de 200 metros da Rua Manoel da Nóbrega e mais 70 metros da Miguel Sutil. O projeto lançado em agosto de 2021.
Então, para que os impactos causados pelas intervenções minimizados, garantindo fluidez e opções aos usuários da via, a Rua Manoel da Nóbrega (paralela à Avenida Três Barras) e Rua Miguel Sutil (transversal à Avenida Três Barras), que também estão inclusas nas obras de readequação, já receberam a drenagem e pavimentação asfáltica, agora os trabalhos de implantação do meio fio.
Sendo assim, a readequação consiste em retirar a rotatória, instalar dois conjuntos semafóricos com 20 porta focos e a adoção de mão única na quadra da Ruas Domingo Jorge Velho e Rua Miguel Sutil.
Recursos liberados
O município de Campo Grande recebeu do Governo do Estado em 2023 mais de R$ 22 milhões para obras de infraestrutura urbana, que vão desde a revitalização da Avenida Duque de Caxias até a pavimentação e drenagem no Jardim Noroeste. O valor representa a somatória dos recursos transferidos dos cofres estaduais para os municipais ao longo de 12 meses, mostra balanço da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), autarquia de obras públicas vinculada à Seilog (Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística).
Conforme a pasta, os recursos transferidos na modalidade de convênios, quando o Estado repassa dinheiro para a Prefeitura, que é responsável por licitar, executar e fiscalizar as obras. Ou seja, não estão contabilizados neste montante os valores aplicados em obras do Estado na Capital.
Com o dinheiro recebido, a prefeitura municipal executa as obras de pavimentação em vias ao fundo do vale do Córrego Imbirussu; de recapeamento em ruas das regiões do Anhanduizinho, Lagoa e Centro; de pavimentação e drenagem nos jardins Nashiville, Centenário e Noroeste, além dos bairros Portal Caiobá e North Park. Assim, a obra de revitalização da área pública da antiga rodoviária da Capital também está contemplada no rol de convênios com o Governo do Estado.
Para 2024, também está no planejamento da Agesul o repasse de R$ 122,6 milhões para essas e outras obras, como ações de infraestrutura no Complexo Areias, Cabaças e Anhanduí; de mobilidade urbana nos corredores de Ônibus e de reforma e ampliação da Feira Central. Os recursos vão sendo transferidos na medida em que as obras vão andando. Ou seja, quanto mais rápido as obras avançarem, mais cedo quitados os convênios.
Novas obras
Além das obras já em andamento, o Governo do Estado vai executar novas obras de infraestrutura em Campo Grande, sendo que as licitações abertas em janeiro e outras serão abertas neste mês de fevereiro, conforme editais já publicados pela Agesul.
Um dos processos divulgados busca empresa para construir uma ponte de concreto armado sobre o Rio Anhanduí, com extensão de 70 metros de largura, na estrada vicinal CG-342, na divisa de Campo Grande com Nova Alvorada do Sul. Também está incluída uma reforma na sede da Segov (Secretaria Estadual de Governo e Gestão Estratégica), no Parque dos Poderes.
Além de divulgar editais para novas obras, a Agesul publicou o contrato para a construção de uma ponte em concreto pré-moldado sobre o Córrego Prosa, no prolongamento da Rua Itaquiraí com a Avenida Ricardo Brandão. Com investimento de R$ 1,5 milhão, a ponte construída em um prazo de 180 dias consecutivos, contados a partir do momento em que a empresa receber a ordem de início dos serviços.
Governo
O Governo do Estado também lançou no fim do ano passado a licitação para construir a nova Depac Centro (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), em Campo Grande, que vai funcionar na Rua Kana Arakaki, em uma área de 860,31 m². Conforme a Agesul, a unidade vai contar com um pavimento térreo de 581,70 m² e o pavimento superior de 267,77 m².
A obra prevê calçamento externo, estacionamento interno com 14 vagas convencionais, 13 (vagas) para delegados e viaturas, além de reserva para PCD e idoso. No térreo (edifício) vão funcionar 15 salas, além de cozinha, recepção, parlatório, espaço de revista de presos, celas e acesso de ocorrências.
Na parte superior a delegacia vai contar com mais quatro salas, cartórios, espaço para equipe de escolta, arquivo, copa e circulação ADM. Os trabalhos devem começar assim que o processo licitatório chegar ao fim, após definir a empresa responsável pela obra.
Outras obras
Também no ano passado duas novas obras para Campo Grande contratadas pelo Governo do Estado: a edificação do prédio do SVO (Serviço de Verificação de Óbitos), que atenderá a área da Saúde, e a construção de bases de arenas esportivas em sete bairros.
Conforme projeto da Agesul, o prédio do SVO de Campo Grande erguido na Rua Gabriel Abrão, no Bairro Parati, na mesma área onde hoje funciona o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). O SVO um departamento da Saúde que atua em casos de morte natural, sem suspeita de violência, ou seja, ele quem determina a causa do óbito registrado.
Com R$ 4,2 milhões, o complexo construído com calçamento externo; muro de fechamento do terreno; e estacionamento interno com 14 vagas convencionais, uma vaga PCD (Pessoa com Deficiência) e duas de idoso. O prédio terá 638,66 m² contendo os seguintes ambientes: recepção; salas de assistência social, administrativa, coordenação, reunião, plantão, treinamento, utilidades, necropsia e laudos; banheiros masculino e feminino; banheiros PCD masculino e feminino; depósito de materiais; almoxarifado; central de processamento de dados; copa; laboratórios geral e de histologia, macroscopia e microscopia; arquivo de peças; garagem para carro funerário; vestiário e paramentação; espaço para guarda de cadáveres, com duas câmaras frias; e abrigo de resíduos.
Obra contratada
A outra obra contratada pelo Estado a de construção de bases para arenas esportivas nos bairros Coophatrabalho, Coophavila, Dom Antônio Barbosa, Itamaracá, Paulo Coelho, Nova Campo Grande e Zé Pereira, ao custo de R$ 950 mil. Com a iniciativa, a Agesul e a Seilog preparar os terrenos para depois instalar os módulos das arenas esportivas que têm grama sintética e preparadas para práticas esportivas de futebol society e basquete 3×3.
Contudo, conforme projetos, a arena do Bairro Nova Campo Grande será instalada na Rua 59, próxima do cruzamento com a 49.
No Zé Pereira, a estrutura construída na Rua Coronel Zelito Alves Ribeiro, esquina com a Itaporanga. No Coophatrabalho, a arena ficará na Rua Presidente Café Filho esquina com a Pequi. Já a estrutura esportiva do Jardim Itamaracá erguida no cruzamento da Rua Eufrates com a Padre Mussa Tumã. Desse modo, no Jardim Paulo Coelho Machado, o instrumento esportivo ficará na Rua Ana Jacinto de Oliveira, próximo do centro comunitário do bairro.
Então, a arena do Dom Antônio Barbosa construída no cruzamento das ruas Lúcia dos Santos e Anselmo Selingardi. Por último, a estrutura esportiva do Coophavila feita na Rua do Cabo, em uma área verde entre a Avenida Gunter Hans e a Rua dos Crustáceos. As obras das bases feitas em um prazo de 90 dias consecutivos, contados a partir da data de emissão da ordem de início dos serviços.
Mais obras
Ainda no fim do ano passado, foram lançadas duas licitações. A primeira visa a construção da Praça dos Livros no Bairro São Francisco, idealizada pelo vereador Ronilço Guerreiro (Podemos). Nesta primeira fase, o governo estadual vai fazer a calçada da praça, com cercamento de toda a área, além de construir duas quadras, sendo uma poliesportiva e outra de vôlei de areia, ambas com alambrado.
Com 922,25 m², o terreno onde a praça será montada fica entre as ruas Frutuoso Barbosa, Sacramento e Juiz de Fora. Uma segunda fase de construção do espaço, que lançada futuramente, vai instalar banheiros, palco e prateleiras de livros em formato de árvore.
Por isso, a outra licitação para a Capital é referente a uma obra de infraestrutura urbana no Lageado, que vai levar asfalto e drenagem para as ruas Francisca Figueiredo, Tristão dos Santos e Gaudiley Brun, além de construir uma ponte que liga o bairro à região do Jardim Centenário. Essa a segunda vez que a licitação lançada, pois a empresa que venceu a primeira desistiu da obra.
Atendendo a demanda da população e empreendedores instalados no Polo Empresarial Norte de Campo Grande, o governador anunciou a liberação da licitação para a construção do novo acesso ao local, que fica às margens da BR-163, na saída para Cuiabá. A obra que vai beneficiar toda a comunidade está orçada em R$ 1,5 milhão.
Cuiabá
“A gente sabe o que significa para todas as empresas que ali estão. Por exemplo, com 40 empresas, 1,5 mil colaboradores que diariamente estão passando nessa região”, afirmou o governador Eduardo Riedel, destacando que a liberação já feita e o edital de licitação deve ser publicado em breve. “Vamos dar a ordem de serviço muito provavelmente no início do ano que vem”.
O projeto, que já está pronto e aprovado pela concessionária administradora do trecho, a CCR MSVia, trata da readequação do acesso ao polo empresarial. A entrada do local, que fica metros após o Anel Viário, melhorada, ganhando asfalto hoje o local não pavimentado.
Além disso, haverá alargamento da pista da BR-163, com a construção de uma nova faixa. Mas, esse o caminho para quem quiser entrar no polo e a saída para quem for viajar no sentido norte. Já na parte inferior do polo, será aberto novo trecho de acesso.
Ali, já na área do Anel Viário, hoje se encontra uma rua sem saída. Nesse sentido, com a obra, o local passa a ser uma saída para quem quiser entrar em Campo Grande, ou viajar para outras regiões que não seja a que segue pelo sentido norte da BR-163.
Modificações
As modificações visam um traçado que melhore o fluxo de entrada e saída do Polo Empresarial Norte de Campo Grande, atualmente feita sempre pelo mesmo local, o que gera perigo aos motoristas que ali precisam passar, principalmente os que fazem conversão à esquerda na BR-163 em frente ao polo, oficialmente chamado de Polo Empresarial Miguel Leteriello.
Dessa forma, em Campo Grande, moradores das Moreninhas, que beneficiados com uma obra de infraestrutura que vai criar um novo acesso à região, receberão mais um investimento do Governo do Estado.
Desta vez, na área do esporte. A Agesul divulgou a contratação de um projeto de arquitetura para a construção de uma pista de skate na Vila Moreninha 3. A modalidade esportiva ganhou visibilidade nos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020 e garantiu medalhas para o Brasil.
Para elaborar o projeto que vai servir de base para a construção da pista de skate investidos R$ 18.318,73, segundo a Diretoria de Projetos e Orçamentos da Agesul, enquanto a construção da pista está orçada em R$ 1 milhão. A estrutura instalada na Praça Disvaldo de Souza Bezerra, na Rua Araticun, 85, ao lado de um campo de futebol. A área onde a pista montada é de 1.019,85 metros quadrados.
Sendo assim, conforme anteprojeto aprovado, o local terá diversos equipamentos, como quatro rampas, sendo uma delas no modelo de uma moeda, além de quarter piper, china banks, caixote, trave, speed bump, palco manual, corrimão, hubba, bowl park, spine, mureta, escada e corner. Após a conclusão do projeto, que concluído em até 195 dias consecutivos, a Agesul deve licitar a obra.
Fonte: gov.ms