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A medida aplica-se a portadores de todos os tipos de passaportes (comum, oficial ou diplomático) sem nacionalidade britânica ou irlandesa. - Foto: Reprodução/ Ag. Brasil.

Reino Unido começa a cobrar por autorização de viagem para brasileiros

Com a autorização de viagem, será possível permanecer no Reino Unido por até seis meses

Turistas brasileiros e viajantes de dezenas de outras nacionalidades que quiserem ingressar no Reino Unido terão que pagar 10 libras esterlinas, o equivalente a cerca de R$ 77 no câmbio atual, pela chamada Autorização de Viagem Eletrônica (ETA, na sigla em inglês).

A medida, anunciada (8), aplica-se a portadores de todos os tipos de passaportes (comum, oficial ou diplomático) sem nacionalidade britânica ou irlandesa. Nesse sentido, é para os que desejarem visitar um dos quatro países que integram o Reino Unido (Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales), incluindo bebês e crianças.

De acordo com o governo britânico, não se exigirá o ETA de quem já possui visto ou permissão para viver, trabalhar ou estudar no Reino Unido.

Com a autorização, será possível permanecer em território britânico por até seis meses. O ETA, contudo, não possibilita ao viajante realizar qualquer tipo de trabalho remunerado ou não remunerado, exceção a quem tiver o chamado visto Creative Worker.

É possível obter a autorização por meio de aplicativo para iPhone e do site do próprio governo britânico.

Para solicitar a ETA, o requerente precisará enviar:

  • uma cópia digitalizada do passaporte original;
  • uma foto do seu rosto
  • informar o número de um cartão de crédito ou débito.

Cada viajante deve fazer sua requisição individualmente. Em nota divulgada na primeira quinzena de dezembro, o Itamaraty informou que, segundo as autoridades britânicas, as solicitações serão respondidas em até 3 dias úteis, em média.

Outras orientações estão disponíveis no site do Ministério das Relações Exteriores.

O que é essa nova autorização?

A nova autorização ETA é semelhante ao Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem dos Estados Unidos (ESTA, na sigla em inglês) para cidadãos de países que não necessitam de visto para entrar naquele país.

A ETA exigirá que, antes de viajar, a pessoa envie os seus dados pessoais, biométricos e de contato para o site do Ministério do Interior, que incluirá fotos do seu rosto.

Quando o viajante chegar ao país, os agentes de fronteira verificarão a ETA e poderão fazer perguntas adicionais antes de decidir se permitem a entrada.

O que se pretende, dizem as autoridades, é que a tecnologia de reconhecimento facial possa eventualmente criar “corredores sem contato”. Nesse sentido, nos quais alguns passageiros possam entrar no país sem precisar falar com os agentes de fronteira.

Isso, acrescentam, “reduzirá as filas na fronteira e ajudará a acelerar as viagens para o Reino Unido”.

Fonte: Ag. Brasil