Com a guerra na Ucrânia, a Rússia teria feito melhorias em Sebastopol, principal base marítima da frota no Mar Negro, na península da Crimeia
De acordo com a inteligência militar britânica, a Rússia estaria treinando golfinhos de combate na península da Crimeia para usá-los contra a Ucrânia. Essa não seria a primeira vez que os animais tem uso como instrumento de guerra dos russos: focas e baleias beluga também já treinadas anteriormente, inclusive pelos Estados Unidos.
Vários exércitos, em particular dos Estados Unidos e da Rússia, retomaram nas últimas décadas a velha prática de usar cetáceos altamente inteligentes para fins militares.
A Crimeia, península ucraniana anexada pela Rússia em março de 2014, abriga um centro de treinamento de mamíferos marinhos desde 1965. Após a queda da União Soviética em 1991, o centro fechado e seus golfinhos foram vendidos ao Irã, segundo a imprensa russa.
Golfinhos de combate da Rússia
Com a guerra na Ucrânia, a Rússia teria feito melhorias em Sebastopol, principal base marítima da frota no Mar Negro, na península da Crimeia.
Segundo o Ministério da Defesa britânico, as melhoras incluem “pelo menos quatro camadas de rede e barreiras na entrada do porto”, “reforçadas por mamíferos marinhos treinados”.
Ainda de acordo com as autoridades, as imagens obtidas mostram gaiolas flutuantes com golfinhos-nariz-de-garrafa. Que “provavelmente visam combater os mergulhadores inimigos”.
Animais como defesa
- O uso de animais marítimos como forma de combate e defesa não é novidade para os países.
- A Crimeia, península da Ucrânia anexada pela Rússia em 2014. Conta com um centro de treinamento desses animais desde 1965 (ele chegou a fechar em 1991, com a queda da União Soviética, mas foi reaberto em 2012).
- De acordo com um relatório britânico, a Marinha russa também já usou baleias beluga e focas para missões no Ártico; os animais levavam consigo uma câmera e identificação de onde pertenciam.
- Já durante a Guerra Fria, tanto União Soviética quanto Estados Unidos treinaram golfinhos para detectar submarinos inimigos. Assim, objetos e indivíduos suspeitos perto dos seus portos e navios.
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