O ex-atleta fez o anúncio na quarta-feira (12), com uma publicação comovente
do mundo com a seleção brasileira de futebol em 1994, o ex-jogador Raí revelou no Instagram que irá carregar a tocha olímpica dos Jogos de Paris em 23 de julho, na cidade de Versalhes, três dias antes da cerimônia de abertura. O ex-atleta fez o anúncio na quarta-feira (12), com uma publicação comovente, na qual recorda seus primeiros dias na França, nos anos de 1990, quando contratado pelo clube Paris Saint-Germain (PSG).
“Cheguei ao país das Olimpíadas em 1993 como atleta profissional. Aqui vivi com família e filhas, fiz muitos amigos, fui Capitão do Paris Saint-Germain, me inspirei para criar a Gol de Letra, me tornei cidadão francês, mestre em Política Pública. Hoje sou embaixador do Paris FC e tenho muito orgulho de ser símbolo desta relação França/Brasil, Brasil/França”. Disse Raí na rede social. E concluiu: “Recebo este convite para carregar a tocha como um reconhecimento desta linda história de amor, aprendizados, conquistas e realizações, ainda longe de acabar”.
Aliás, antes do título mundial, Raí foi medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis (Estados Unidos) em 1987. O ex-atleta sonhava em representar o Brasil nos Jogos no ano seguinte, em Seul (Coreia do Sul). Mas sofreu uma lesão e ficou fora da lista de convocados. Na ocasião o Brasil faturou a prata no futebol.
Raí se tornou ídolo do PSG, onde jogou até maio de 1998, quando retornou ao São Paulo, clube no qual já conquistara o bicampeonato da Libertadores e um título mundial. Encerrou a carreira no futebol em 2000 e passou a desenvolver projetos sociais voltados ao esporte. Na Olimpíada Rio 2016, Raí também foi um dos atletas selecionados para conduzir a tocha olímpica.
Vida na França
Recentemente, Raí, de 59 anos, anunciou a conclusão do mestrado em Política Pública no Instituto SciencesPo, em Paris. Assim, com o título do mestrado em mãos, ele revelou que, agora, pretende iniciar um projeto na região Nordeste do Brasil.
Aliás, engajado em causas sociais, o ex-jogador foi um dos criadores da Fundação Gol de Letra, que contribui com a educação de crianças e jovens de comunidades.
Fonte: agenciabrasil