O bônus PGPAF que calculado com base no valor médio dos produtos
Produtores de mel do MS (Mato Grosso do Sul) poderão receber a partir de (11) o bônus do PGPAF (Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar) que foi publicado no Diário Oficial da União de sexta-feira (8).
Dessa forma, a Conab (Companhia Nacional Abastecimento) é o órgão responsável pela realização do cálculo do bônus. O bônus PGPAF calculado com base no valor médio dos produtos e na lista contemplados os cultivos cujos preços recebidos pelo produtor ficaram abaixo da garantia.
Por exemplo, passarão a receber o bônus em setembro: girassol (MT), feijão (TO, SE, SC, MT), leite (AL, CE), mel de abelha (MS), milho (AC), sorgo (SP) e trigo (DF).
Por isso, a maior taxa de bônus ficou com a borracha natural cultivada em São Paulo (55,02%), seguida da borracha em Mato Grosso (52,05%) e do mel de abelha, no Rio Grande do Sul (48,51%).
O benefício entra em vigência a partir do dia 10 de setembro, com validade até 9 de outubro.
Então, a publicação da portaria com os valores de bonificação realizada pelo MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e os descontos aos produtores feitos em seus financiamentos do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).
O secretário Executivo da Câmara Setorial da Apicultura e Meliponicultura de MS da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Orlando Serrou Camy Filho, explicou que o benefício é mais uma ajuda na melhoria da produção de mel no Estado.
Produtores de mel do MS
Ele destacou que, desde o ano passado, o setor tem conversado com a representante da Conab na Câmara Setorial da Apicultura, Vanessa Barteli, que se prontificou a acompanhar os preços do mel, mensalmente.
“Neste ano, eles conseguiram atender essa solicitação, que já tinha feita pela Câmara Setorial, que é justamente colocar esse valor aí base de Mato Grosso do Sul”, salientou.
Sendo assim, ele explica que o bônus é muito favorável ao segmento. “Isso permite que os pequenos produtores de mel tenham aí mais um canal para poder fazer a comercialização e também poder investir na sua produção”, concluiu.
Fonte: gov.ms