O ZOE COVID Symptom Study reuniu dados dos sintomas do Ômicron mais comuns e o Business Insider usou os dados para criar uma lista completa dos sintomas.
Dados preliminares apontam que o pico de transmissão da variante Ômicron B.1.1.529 do coronavírus SARS-CoV-2 ocorre no quinto dia após o início dos sintomas. A descoberta se opõe aos novos protocolos, adotados por inúmeros países, para reduzir o tempo de isolamento de pacientes com a covid-19 para um período de cinco a 10 dias, dependendo do quadro clínico.
O período de pico de transmissão da Ômicron, caso confirmado, pode comprometer medidas públicas de saúde que reduziram o intervalo de isolamento para pacientes com testes positivos da covid-19, como os Estados Unidos, o Brasil e a Inglaterra. Eventualmente, pacientes poderiam sair do isolamento ainda transmitindo a doença.
“As evidências sugerem que, no quinto dia, muitas pessoas ainda estarão eliminando vírus viáveis, potencialmente, isso pode resultar em [uma] considerável disseminação da covid-19”, explica cientista Sally Cutler, da University of East London, em artigo para o site The Conversation.
Principais sintomas
O ZOE COVID Symptom Study reuniu dados dos sintomas mais comuns e o Business Insider usou os dados para criar uma lista completa dos sintomas. Baseia-se, portanto, em quando o vírus começou a se espalhar entre as pessoas no Reino Unido.
Os dois principais sintomas do Ômicron foram, portanto, coriza e dor de cabeça. Esses sintomas semelhantes ao resfriado são diferentes dos que a maioria das pessoas experimentou com a variante Delta.
Cerca de 73% das pessoas tiveram um nariz escorrendo, enquanto 68% disseram que sentiram dor de cabeça em algum momento.
A lista completa dos sintomas do Ômicron é a seguinte:
- Corrimento nasal -73%.
- Dor de cabeça – 68%.
- Fadiga – 64%.
- Espirros – 60%.
- Dor de garganta – 60%.
- Tosse persistente – 44%.
- Voz rouca – 36%.
- Calafrios ou calafrios – 30%.
- Febre – 29%.
- Tonturas – 28%.
- Névoa cerebral – 24%.
- Dores musculares – 23%.
- Perda de olfato – 19%.
- Dor no peito – 19%.
A lista não faz distinção entre vacinados e não vacinados. As vacinas e a mutação serem menos graves que outras, segundo os cientistas, significa que as mortes e internações não atingiram os mesmos níveis do auge da pandemia em 2021.
Fonte: Mirror e Canal Tech