A ação Agroflorestal foi realizada pela Prefeitura em parceria com a UFGD em mutirão no último sábado em Dourados
A Prefeitura de Dourados, através do Imam (Instituto de Meio Ambiente de Dourados), em parceria com a comunidade indígena Kaiowá de Panambizinho, docentes e estudantes das FAEN (Faculdades de Engenharia) e FCBA (Ciências) da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), realizou um mutirão para implantação de um Sistema Agroflorestal (SAF) na terra da aldeia Indígena Panambizinho. A ação teve início no último sábado (19). Estiveram presentes servidores do instituto, com apoio da coordenação do Departamento de Educação Ambiental.
De acordo com o diretor-presidente do Imam, Wolmer Sitadini Campagnoli, a proposta da implantação de um Sistema Agroflorestal tem como objetivo a produção de alimentos saudáveis. Além da recuperação ambiental, segurança alimentar e comercialização de excedentes produzidos pelos indígenas da Reserva Indígena de Dourados.
“Sendo assim, é importante ressaltar que para esse processo de recuperação ambiental acontecer é necessário uma valorização dos conhecimentos que a comunidade já tem. Sendo assim, eles acabam contribuindo para a manutenção deste sistema, aliados com os conhecimentos técnicos para que alcancemos a sustentabilidade dos projetos”, explica.
Sistema Agroflorestal implantado pela Prefeitura de Dourados
Os Sistemas Agroflorestais (SAF´s) permitem o plantio simultâneo de lavouras de gêneros alimentícios (hortaliças, feijão, milho, mandioca etc). Além de árvores nativas frutíferas e florestais. Sendo assim, permite, na mesma área e de maneira consorciada, o fornecimento de alimentos, frutas, sementes, lenha e madeira.
“Por fim, os SAF´s podem ser empregados nas comunidades indígenas como um indutor da melhoria da qualidade ambiental, permitir segurança alimentar. Dessa forma, gerar renda e um ambiente importante de formação e educação diante dos desafios impostos pelo atual momento à gestão territorial e ambiental das comunidades indígenas”, ressalta Wolmer.
Aldeia Indígena
De acordo com a pesquisa “História da comunidade Kaiowá”, a população da Terra Indígena Panambizinho esteve por mais de cinquenta anos distribuída em uma área de 60 hectares de terras, com um número aproximado de 400 pessoas.
Fonte: PM Dourados