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A prefeita Adriane Lopes (PP), sancionou a lei nº 7.366, que estabelece uma profunda reforma administrativa que altera a estrutura da administração pública municipal, com impacto direto nas competências, responsabilidades e composição das secretarias. Foto: PREFCG

Prefeita sanciona reforma administrativa de Campo Grande

Nova estrutura organizacional entra em vigor em 1º de janeiro de 2025 e traz mudanças estratégicas para otimizar os serviços municipais

A prefeita Adriane Lopes (PP) sancionou, (30), a Lei nº 7.366, publicada no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), a nova legislação estabelece uma profunda reforma administrativa que altera a estrutura da administração pública municipal, com impacto direto nas competências, responsabilidades e composição das secretarias. Desse modo, as mudanças entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2025.

Prefeita sanciona reforma administrativa de Campo Grande, veja mais detalhes a seguir

O projeto, aprovado em 11 de dezembro de 2024 em sessão extraordinária na Câmara Municipal, contou com 25 votos favoráveis e apenas dois contrários, mesmo sob protestos de manifestantes contrários à proposta. Contudo, a reforma busca modernizar a gestão pública, otimizar recursos e aumentar a eficiência dos serviços oferecidos à população.

Reorganização das Secretarias Municipais

A nova estrutura administrativa de Campo Grande inclui a criação de cinco novas secretarias, a transformação de algumas pastas já existentes e a extinção de outras.

Secretarias que permanecem inalteradas:

  • Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais
  • Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (Sesdes)
  • Secretaria Municipal de Educação
  • Secretaria Municipal de Saúde
  • Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos

Novas secretarias criadas

  1. Secretaria de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turismo e Sustentável
  2. Secretaria Especial da Casa Civil
  3. Secretaria Especial de Planejamento e Parcerias Estratégicas
  4. Secretaria Especial de Licitações e Contratos
  5. Secretaria Especial de Articulação Regional

Secretarias reformuladas

  • Secretaria Municipal de Fazenda: Substitui a antiga Secretaria de Finanças e Planejamento e passa a ser responsável pelo Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG).
  • Secretaria Municipal de Administração e Inovação: Substitui a antiga Secretaria de Gestão.
  • Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania: Substitui a antiga Secretaria de Assistência Social.

Extinção de secretarias e transição planejada 

 Algumas secretarias foram extintas para dar lugar a estruturas mais específicas e focadas:

  • Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur): Será transformada na Secretaria Executiva de Cultura, subordinada à Secretaria de Governo e Relações Institucionais.
  • Secretaria Municipal da Juventude: Suas funções serão incorporadas à nova estrutura.
  • Secretaria de Inovação, Desenvolvimento e Agronegócio: Parte de suas atribuições será transferida para a Secretaria de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turismo e Sustentável.

A lei também prevê que a prefeitura apresentará um novo projeto de lei para criação da Fundação Municipal de Cultura em até 90 dias. Desse modo, a nova fundação substituirá a Secretaria Executiva de Cultura.

Fundos e Fundações Municipais Redistribuídos – A reforma administrativa também promoveu uma redistribuição das fundações municipais para maior alinhamento com suas secretarias responsáveis:

  • Fundação Municipal de Esportes (Funesp): Passa a compor a Secretaria de Governo e Relações Institucionais.
  • Fundação Social do Trabalho (Funsat): Vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turismo e Sustentável.

Objetivos da reforma administrativa

A prefeita Adriane Lopes destacou que a nova estrutura busca:

  • Maior eficiência na gestão pública
  • Redução de burocracias
  • Melhora no atendimento direto à população
  • Fortalecimento de políticas públicas para mulheres e juventude
  • Transparência na utilização dos recursos públicos

“O objetivo central dessa reforma é garantir uma gestão mais moderna, ágil e eficiente, que responda com rapidez às demandas da população e que esteja preparada para os desafios do futuro”, afirmou Adriane Lopes durante a assinatura do decreto.

Desafios na implementação

Contudo, apesar da aprovação, a reforma ainda enfrenta desafios, como a definição dos nomes que ocuparão os novos cargos de secretários municipais e a necessidade de integração entre as secretarias para garantir a continuidade dos serviços públicos durante a transição.

Em conclusão, a expectativa é que os ajustes no Plano Plurianual (PPA), na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e no Orçamento Municipal (LOA) ocorram nos primeiros meses de 2025 para alinhar as novas demandas orçamentárias às necessidades da administração pública.

Fonte: Gov.MS