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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou repetidamente que os EUA enviaram o porta-aviões à região para tirá-lo do poder. Foto: Reprodução/Facebook/USS Gerald R. Ford - CVN 78

Porta-aviões dos EUA se desloca para região da América Latina e aumenta tensões com Venezuela

Movimentação do porta-aviões dos EUA intensifica disputa geopolítica e eleva tensão militar com a Venezuela

O grupo de ataque do porta-aviões norte-americano Gerald Ford se deslocou para a região da América Latina, informaram as autoridades dos EUA (11), aumentando drasticamente o acúmulo militar que aprofundou as tensões com a Venezuela.

Envio ordenado por Trump

O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou o envio do Ford no mês passado. Somando-se aos oito navios de guerra, um submarino nuclear e aeronaves F-35 já presentes no Caribe.

O maior porta-aviões do mundo

O Ford, comissionado em 2017, é o mais novo porta-aviões dos Estados Unidos e o maior do mundo, com mais de 5.000 marinheiros a bordo.

Objetivo oficial: combate ao narcotráfico

O Pentágono confirmou a chegada do porta-aviões — relatada pela primeira vez pela Reuters — e afirmou em comunicado que a embarcação ajudará a “interromper o tráfico de narcóticos e degradar e desmantelar as organizações criminosas transnacionais”.

Maduro acusa os EUA de tentativa de derrubada

Sobretudo, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, alegou repetidamente que o incremento militar norte-americano na região foi projetado para tirá-lo do poder.

Além disso, em agosto, Washington dobrou a recompensa por informações que levassem à prisão de Maduro para US$ 50 milhões. Acusando-o de ligações com o tráfico de drogas e grupos criminosos — acusações que o líder venezuelano nega.

Operações e ataques recentes

Até o momento, os militares dos EUA realizaram pelo menos 19 ataques contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas no Caribe e na costa do Pacífico da América Latina. Resultando, contudo, na morte de ao menos 76 pessoas.

Maduro promete resistência armada

Quando os EUA anunciaram pela primeira vez o envio do Ford, Maduro advertiu que, se Washington interviesse na Venezuela, “milhões de homens e mulheres com fuzis marchariam pelo país”.

Tensão também com a Colômbia

Por fim, as tensões não se limitam à Venezuela. As relações entre os Estados Unidos e a Colômbia, país vizinho, também se deterioraram nas últimas semanas, após trocas de farpas entre Trump e o presidente colombiano Gustavo Petro.

Fonte: r7