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Entre os mais de R$7,89 bilhões em investimentos destinados à ciência com uma reserva para o Órion um laboratório de biossegurança.

Órion laboratório de biossegurança no Brasil será único no mundo

Governo federal destina R$1 bilhão para construção de laboratório de biossegurança máxima que nenhum outro país possui igual

Entre os mais de R$7,89 bilhões em investimentos destinados à ciência anunciados pelo governo federal durante a apresentação do novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), R$1 bilhão está reservado para o desenvolvimento do Órion um laboratório de biossegurança máxima (NB4) que será construído no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP).

Por isso, o projeto tem um diferencial em relação às outras 60 instalações do tipo existentes no resto do mundo. Este será o primeiro laboratório NB4 em todo o globo a estar conectado a uma fonte de luz síncrotron– o acelerador de partículas Sirius.

Segundo um comunicado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o complexo de contenção biológica máxima vai permitir a condução de pesquisas com patógenos que podem causar doenças graves. Moléstias com alto grau de transmissibilidade (das classes 3 e 4, conforme a versão mais recente da Classificação de Risco dos Agentes Biológicos).

Como exemplo de doenças nessas categorias estão o Ebola e aquelas causadas por vírus da Coronaviridae– sim, os coronavírus, como o SARS-CoV-2 (causador da Covid-19). Contudo, esse é mais um fator de destaque no Órion. Aliás, não existe outra estrutura de biossegurança com essa capacidade em toda a América Latina.

Dessa forma, o Brasil se tornará o terceiro país do continente americano (além de EUA e Canadá) com condições de monitorar, isolar e pesquisar os agentes biológicos para desenvolver métodos de diagnóstico, vacinas e tratamentos.

Saiba mais sobre o laboratório de biossegurança máxima Órion 

Mais do que armazenar e manipular amostras biológicas, o laboratório de biossegurança máxima Órion terá acesso exclusivo a três linhas de luz (estações de pesquisa) do Sirius, algo que não existe em nenhum outro lugar do mundo.

Sendo assim, justamente por causa dessa conexão é que o projeto ganhou o nome de Órion, em referência à constelação que abriga a estrela mais brilhante do céu (Sirius), que batizou o acelerador de partículas brasileiro.

 Fonte: olhardigital