Planejamento, amortização de dívidas e construção de reserva de emergência devem ser as suas prioridades com o 13° salário
Com o pagamento das duas parcelas do 13º salário na conta, é hora de pensar em como usar o dinheiro. Pagar dívidas, investir ou fazer a reserva de emergência? Especialistas em finanças e educação financeira dão dicas para usar a verba com consciência.
Cerca 52% dos brasileiros pretendem utilizar o dinheiro para o pagamento de dívidas, de acordo com pesquisa da fintech Onze. O levantamento ouviu as respostas de 4.828 pessoas de todas as regiões do país. E a metade (53%) dos respondentes receberam o décimo terceiro neste ano.
Ainda segundo a pesquisa, contas de cartão de crédito (57%), empréstimo pessoal/consignado (28%) e tarifas domésticas (23%), como luz, água e telefone, devem ser os destinos mais comuns da parcela extra do 13° salário.
O que fazer com o 13º salário?
Para Sérgio All, CEO da Conta Black, hub de serviços financeiros e de consumo, o 13º salário é, portanto, uma das rendas mais esperadas do ano. Entretanto, especialmente em cenário de crise econômica, é essencial usar conhecimentos em educação financeira para não se endividar e preparar uma reserva de emergência.
O que fazer antes de investir o 13º salário?
Sobre investimentos, Aline Soaper, educadora financeira e fundadora do Instituto Soaper, ressalta que é necessário começar aos poucos e dar passos curtos. O primeiro passo, portanto, para quem não tem dívidas separar os gastos para as festas de fim ano. E, ainda, as contas que chegam na virada.
Além disso, Soaper destaca a importância de fazer um bom planejamento. “O maior erro ao usar o 13º salário está na falta de planejamento. As pessoas tendem a receber e usar toda a quantia de uma só vez”, diz.
“É importante priorizar, contudo, um sonho, um investimento, as contas extras de início de ano. Por isso, o planejamento financeiro é fundamental para usar esse valor de forma consciente”, afirma a educadora financeira.
Fonte: Einvestidor