A tecnologia MicroLED é modular, seus painéis são compostos por vários monitores menores que são “costurados” para fazer uma tela grande
Também conhecido como µLED, MicroLED é a tecnologia mais recente no mercado de telas, composta de LEDs minúsculos que usados para criar pixels coloridos com maior brilho, maior tempo de vida útil e menor consumo de energia, desafiando a tecnologia OLED.
Assim, a constante batalha pela atenção dos consumidores levou as indústrias de TVs, computadores e celulares a criar novas tecnologias para melhorar a experiência dos usuários em relação às telas que os cercam.
MicroLED: o que é e como funciona a tecnologia em telas
Uma tela MicroLED composta de pixels individuais tão pequenos que são medidos em micrômetros, por isso o nome da tecnologia começa com “micro”. Aliás, cada pixel é formado por um aglomerado de três LEDs (um azul, um vermelho, e um verde), capazes emitir luz e cores sem a necessidade de uma fonte de luz separada. O que torna as telas de MicroLED mais finas, flexíveis e até mesmo transparentes.
Uma vez que cada pixel pode produzir a sua própria luz e cor, controlando a iluminação de modo preciso. Uma tela MicroLED é capaz de exibir o “preto absoluto”, cores vibrantes e uma relação de contraste infinita. Além de uma sensação muito maior de profundidade.
Vantagens e desvantagens do MicroLED
A tecnologia MicroLED é modular, seus painéis são compostos por vários monitores menores que são “costurados” para fazer uma tela grande. Por conta disso, os fabricantes podem personalizar tamanhos e dimensões de um painel de acordo com a vontade do cliente.
Aliás, outra vantagem da tecnologia é o ângulo de visão extremamente amplo, semelhante ou melhor que telas OLED. A comparação entre as duas tecnologias também abrange a capacidade de iluminação, telas MicroLED são até 30 vezes mais brilhantes que telas OLED. Alcançando uma relação de contraste de 1.000.000:1.
Por conta do material inorgânico (nitreto de gálio, GaN) que tem uso em telas MicroLED, as fontes individuais de LED podem ficar mais brilhantes por um período mais longo sem o risco da aparição de “fantasmas”. Com a exposição prolongada de imagens estáticas. De modo geral, materiais inorgânicos também têm uma vida útil mais longa.
Entretanto, como o mercado de MicroLED ainda está na fase inicial e sua produção ainda não está disponível em grande escala, a tecnologia é muito cara. Algumas empresas, como Sony, Samsung e LG estão oferecendo televisores microLED ultragrandes, a maioria usados por empresas para fins comerciais. Já que as telas costumam ser grandes e caras demais para caber em casas.
Fonte: olhardigital