A tireoide é uma glândula constituída por dois lobos, o esquerdo e o direito, ligados por um istmo
Um novo medicamento poderá ser associada ao tratamento contra o câncer de tireoide graças aos seus resultados otimistas na diminuição do avanço do câncer. Desse modo, o Lenvima (mesilato de lenvatinibe) indicado a pacientes que já passaram por iodoterapia, mas não tiveram sucesso no combate à doença.
Assim, o problema mais comum da tireoide é o hipotireoidismo, inflamação na tireoide que pode surgir em decorrência de processo viral ou períodos de longo estresse, diz Marco Aurélio Kulcsar, chefe do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).
A tireoide é uma glândula constituída por dois lobos, o esquerdo e o direito, ligados por um istmo. Juntos, eles assumem o formato de uma borboleta de asas abertas, de um escudo ou da letra H.
Os hormônios tireoideanos são fundamentais para o metabolismo. Além disso, a quantidade que a glândula produz regulada pela hipófise, glândula situada no cérebro que fabrica o TSH, o hormônio estimulador da tireoide.
“A maior parte deles são benignos e os que são malignos são a menor parte dos nódulos, menos de 20%. Na ergonomia do ser humano, o câncer de tireoide representa 3%.” Disse, Marco Aurélio Kulcsar chefe do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Icesp.
- Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 750 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de alguma patologia da tireoide;
- Em torno de 60% dessas pessoas não tem ciência sobre esse problema;
- No Estado de São Paulo, cerca de oito mil casos diagnosticados anualmente com a doença.
Expectativas com o Lenvima
No entanto, a nova medicação não representa a cura, mas pode apresentar grandes conquistas na tentativa de interrupção do avanço da doença, promovendo maior expectativa de vida, além de não apresentar tantos efeitos colaterais como as demais medicações com o mesmo foco.
Fonte: olhardigital