O último homicídio registrado
Violência ainda presente, apesar do marco
A marca não significa ausência de violência. Na mesma madrugada em que Vayner foi morto, Daevon Silva, 23, foi atacado perto da Times Square. Sendo esfaqueado e golpeado com um taco de beisebol por três homens. A polícia ainda não conseguiu identificar os envolvidos. Apesar disso, não houve novos homicídios registrados desde então.
Queda nos crimes com arma de fogo
A sequência ocorre em um ano em que os indicadores de crimes com arma de fogo vêm recuando. Entre 24 e 30 de novembro, 17 pessoas foram baleadas em diferentes bairros. Entre elas, um jovem de 16 anos no Brooklyn, atingido por uma bala perdida e que ficou paralisado da cintura para baixo.
Dados do Departamento de Polícia obtidos pelo jornal mostram que, nos últimos 11 meses, Nova York acumulou 652 episódios envolvendo armas de fogo, que deixaram 812 vítimas. Desse modo, é uma queda de mais de 20% em relação ao mesmo período de 2024. Quando haviam sido registrados 843 ocorrências e 1.025 mortos ou feridos.
Homicídios em forte retração
O impacto aparece também no total de homicídios. Novembro fechou com 16 assassinatos, um dos menores números já registrados e idêntico ao recorde anterior, de 2018. Contudo, um ano antes, o mês havia terminado com 30 mortes.
Autoridades atribuem resultados a ações integradas
A chefe do departamento, Jessica Tisch, atribuiu os resultados a ações integradas das forças de segurança. “Nos primeiros 11 meses do ano, a cidade de Nova York registrou o menor número de incidentes com armas de fogo e vítimas em toda a sua história, além de ter o novembro mais seguro em nosso metrô fora do período da pandemia”, afirmou.
Expectativas e cautelas para os próximos dias
Mesmo com a melhora, as autoridades alertam que episódios isolados ainda podem surgir nos próximos dias, já que investigações podem reclassificar mortes antigas. Ainda assim, a semana sem homicídios reforça o momento de estabilização de uma cidade que, nos últimos anos, conviveu com ciclos de violência mais intensos.
Fonte: infomoney



